E NADA DE AFM: governo anuncia pela terceira vez, mas não paga recurso.
A Confederação Nacional de
Municípios (CNM), através do seu presidente, está em contato permanente com a
cúpula do governo federal pressionando pelo imediato pagamento do Apoio
Financeiro aos Municípios (AFM). Até o momento, o aporte de R$ 2 bilhões não
entrou nas contas municipais e ainda sem previsão para data de pagamento. O
movimento municipalista manifesta a inconformidade com as constantes
burocracias criadas que emperram a concessão do auxílio anunciado em novembro
de 2017.
Compromisso este reiterado
publicamente pelo presidente Temer em pelo menos três eventos diferentes. Uma
vez sancionado pelo Palácio do Planalto, resta os três Ministérios (Saúde,
Assistência Social e Educação) publicarem uma portaria autorizando o pagamento
aos Municípios. Informação esta repassada nesta segunda-feira as 15h pelo
ministro Dyogo Oliveira em contato com o presidente Paulo Ziulkoski. Em seguida,
foi a vez do ministro Ricardo Barros entrar em contato com o presidente desta
instituição, informando que a portaria está em elaboração para pagamento
imediato de R$ 1 bilhão para a Saúde. O Sr. Rogério do gabinete do ministro
Osmar Terra, assim como o gabinete do ministro Mendonça, uma vez que não foi
possível contato direto com os Ministros, informaram que as portarias também
estavam em construção para o pagamento dos R$ 400 milhões e R$ 600 milhões,
respectivamente.
“A CNM sabe que as autoridades
têm conhecimento da dramática situação da maioria dos Municípios e espera que o
governo cumpra o que já está previsto em Lei. Este tema se tornou extremamente
cansativo para os gestores e essa falta de cumprimento faz com que não se possa
confiar na palavra do governo federal. A situação fica a cada dia mais
insustentável e os prefeitos não aceitam novos adiamentos”, afirma Ziulkoski.
Para a Confederação, fica
claro que o governo patina e não resolve a situação. O AFM é pauta da reunião
do Conselho Político da CNM convocada para o dia 4 de abril, oportunidade em
que serão definidas, pelos presidentes das entidades estaduais e
microrregionais, novas ações referentes ao aporte e a outros temas de interesse
dos Municípios.
Com CNM
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