A seis meses do 1º turno, eleitor tem 30 dias para transferir, atualizar ou emitir título eleitoral.
Os eleitores podem
transferir, atualizar ou emitir o título eleitoral até 9 de maio para
participar das eleições de 2018. O 1º turno ocorre em seis meses, no dia 7 de
outubro. Se nenhum dos candidatos a presidente ou governador tiver mais da
metade dos votos válidos, o 2º turno deve ocorrer em 28 de outubro.
Os eleitores votam neste ano
para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou
distrital. O voto é obrigatório no Brasil. Apenas eleitores que têm menos de 18
anos ou mais de 70 anos não precisam votar. O voto também é facultativo para
analfabetos.
O eleitor que completa 18
anos até 7 de outubro, dia do 1º turno, também precisa emitir o título eleitoral
até 9 de maio. Esse também é o prazo para quem mudou de endereço e deseja
transferir o título eleitoral. O procedimento exige a apresentação do
comprovante de residência e de um documento oficial com foto em uma unidade do
cartório eleitoral.
Para transferir o título, o
eleitor deve residir a pelo menos três meses no novo município. Ainda é
necessário, no mínimo, um ano da data do alistamento eleitoral ou da última
transferência do título. Consulte o site do Tribunal Regional Eleitoral do seu
estado.
Neste ano, a biometria será
obrigatória em cerca de 2.800 cidades de todos os estados. Nesses municípios,
os eleitores que não fizerem o cadastro biométrico devem ter o título de
eleitor cancelado. Ainda, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem não
votou nem justificou ausência nas últimas três eleições teve título cancelado e
deve procurar a Justiça Eleitoral para regularizar a situação.
A partir deste ano, o título
eleitoral de uma pessoa transgênero trará apenas o nome social com o qual ela
se identifica, e não terá o nome da certidão de nascimento. Pessoas trans
poderão pedir a mudança no documento no cartório eleitoral da cidade também até
9 de maio.
Justificativa eleitoral
Cerca de 8 milhões de
eleitores costumam justificar a ausência em eleições. Essa parcela pode fazer a
diferença em uma eleição polarizada, com muitos candidatos. Essa é a
expectativa para a disputa para presidente em 2018. Por enquanto, há pelo menos
17 pré-candidatos à Presidência.
Nos últimos anos, o número
de eleitores aptos cresceu enquanto o de justificativas eleitorais oscilou
pouco. No 1º turno da eleição de 2016, 5,4% dos eleitores aptos justificaram a
ausência.
Das 7.853.397 justificativas
eleitorais apresentadas naquela disputa, 2.335.918 foram de eleitores inscritos
no estado de São Paulo. É o maior número por estado no Brasil. Mais da metade
desses eleitores estava fora da cidade em que estão registrados (domicílio
eleitoral), mas ainda no estado de São Paulo. SP reúne, no total, 32,7 milhões
de eleitores.
O TSE também divulga dados
que mostram o perfil de quem justifica a ausência. Nos últimos anos, a faixa
etária de 25 a 34 anos, por exemplo, foi a que mais teve justificativas de voto
no 1º turno das eleições. Na disputa de 2016, foram cerca de 2,5 milhões de
justificativas.
Já a faixa etária de 35 a 44
anos apresentou 1,8 milhão de justificativas. Os eleitores com menos de 18 anos
ou mais de 70 anos não são obrigados a votar e, por isso, não precisam
apresentar justificativa eleitoral.
G1
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