FPM cai 2,3% e prefeituras da Paraíba recebem R$ 23 milhões nesta sexta (18).
Os cofres das 223
prefeituras da Paraíba recebem, nesta sexta-feira (18), a partilha de R$ 23,2
milhões brutos, referente ao segundo repasse do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) de maio. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica
que este decêndio está 2,4% menor que o mesmo período de 2017, quando foi
repassado R$ 23,8 milhões.
A prefeitura de João Pessoa
receberá a maior fatia do bolo do FPM, referente ao 2º decênio de abril: R$
2,5, milhões brutos. Por sua vez, a prefeitura de Campina Grande recebe R$ 701
mil, enquanto Santa Rita vai receber R$ 380 mil e Patos, pouco mais de R$ 377
mil. A Prefeitura de Bayeux receberá R$ 316 mil. Sousa, Cabedelo e Cajazeiras
embolsarão o mesmo valor bruto: 253 mil.
Em relação aos 135 municípios menos populosos
da Paraíba, cada prefeitura perceberá R$ 63,3 mil brutos. Entre eles, estão
Alcantil, Aparecida, Boa Vista, Cabaceiras, Caldas Brandão, Cubatí, Junco do
Seridó, Marcação, Mataraca, Marizópolis, Nova Palmeira, Riachão, São Mamede,
Serraria, Sobrado e Zabelê.
Comparativo do ano
Com relação ao acumulado do
ano, a CNM revela que o valor total do FPM vem apresentando um crescimento. O total
repassado aos Municípios de janeiro até o 2º decêndio de maio de 2018 apresentou
um crescimento de 8,86% em termos nominais comparando com o mesmo período de
2017. Ao considerar o comportamento da inflação, observa-se que o FPM acumulado
do ano de 2018 cresceu 5,96% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“Portanto, o presente
decêndio se manteve praticamente estável em relação ao mesmo período do ano
anterior. De janeiro a maio, o FPM foi positivo, sendo que março apresentou o
melhor resultado até então”, diz a nota da Confederação Nacional dos
Municípios.
Alerta
A Secretaria do Tesouro
Nacional estima que este mês encerre com um crescimento de 7,1% no FPM, em
relação ao mesmo mês de 2017. Entretanto, a CNM alerta aos gestores municipais
para manterem cautela em suas gestões e ficarem atentos aos primeiros meses do
ano, ao gerir os recursos municipais. Isso porque, historicamente, os recursos
do FPM do primeiro semestre são superiores aos do segundo, o que exige a
elaboração de um planejamento estratégico para não haver surpresas negativas no
segundo semestre.
Com JPOnline
Nenhum comentário