Picuí promove reunião preparatória para abertura de feira agroecológica.
Famílias agricultoras do
município de Picuí, Curimataú paraibano, se reuniram na última quinta-feira (17),
na sede da ONG Ceop, Centro de Educação e Organização Popular, com o objetivo
de ampliar os preparativos para a abertura da primeira feira agroecológica
daquela cidade que terá sua abertura no próximo dia 25.
Entrevistada por Stúdio Rural,
a coordenadora da ONG Ceop, Francisca Aparecida Firmino dos Santos, garante que
a expectativa das famílias é de amplas possibilidades de êxito já que o
trabalho que vem sendo promovido pelas entidades ao longo de anos fez com que
as famílias aumentassem sua capacidade produtiva para a alimentação da família
e conta agora com excedentes que serão proporcionados aos consumidores locais.
“Foi uma reunião bastante animada, as mulheres estão animadas com o processo
onde a gente tem despertado essa questão da economia solidária, do comércio
justo e do produto de qualidade. Então tem sido isso as nossas discussões e
esteja convidado para no dia 25 vir tomar café na praça, vai ter o hotel da
feira onde as mulheres estarão oferendo o café da manhã todo agroecológico a
base da galinha de capoeira, da macaxeira, bolos, pé-de-moleque e vai ser um
momento de muita alegria e de muita animação para todos nós que acreditamos no
semiárido, para todos nós que acreditamos que o semiárido é viável, que a
agroecologia está viva e que nós vamos continuar fazendo agroecologia”, explica
Cida em entrevista exclusiva que será trabalhada no Programa Domingo Rural e
Programa Esperança no Campo.
Cida garante que a feira
terá forte presença da mulher camponesa picuiense e que a ideia da liberdade
feminina e de igualdade dentro e fora do lar será amplamente somada. “Também é
uma das bandeiras de luta do Ceop é desconstruir conceitos, preconceitos,
machismos, patriarcalismo que ainda é muito forte em nossa região e a feira
também é uma oportunidade de a gente estar dialogando com as mulheres e para
além delas saírem do espaço privado que é o espaço da casa, para ela vir para o
espaço público comercializar seus produtos e acima de tudo essa quebra do
preconceito e da violência doméstica que ainda está tão forte no nosso meio e
nossa região”, explica aquela coordenadora em contato com Stúdio Rural.
Fonte: Stúdio Rural /
Programa Domingo Rural
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