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PICUÍ: SINPUC se reúne com o prefeito Olivânio Remígio e define data para a adequação salarial.



A partir de maio os profissionais do magistério público da educação básica de Picuí passarão a receber o reajuste de 6,81% em seus salários. A data foi definida numa reunião na manhã desta terça-feira (8), no centro administrativo do município.

Antes do encontro no gabinete do prefeito os dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú e Seridó (SINPUC) reuniram a comissão de professores responsável pelas negociações na subsede do sindicato em Picuí.

Retroativo

A principal preocupação dos dirigentes e profissionais da educação era com a garantia dos valores que as categorias deixaram de receber durante o primeiro quadrimestre de 2018.

Assinada no dia 23 de dezembro de 2017, a Portaria 1.595/2017 passou a produzir efeitos a partir de janeiro de 2018.

Apesar disso, a prefeitura de Picuí, segundo dados repassados pelo próprio prefeito, não tinha recursos suficientes para garantir a adequação logo no mês de janeiro.

Com o passivo acumulado, ficou mais difícil fechar as contas.

Olivânio Remígio argumentou que todas as prefeituras passam pelo mesmo problema. Ele mostrou os números em companhia da secretária de Educação, Guia Lucena, e da professora Valéria Araújo.

De acordo com Olivânio Remígio não seria possível pagar o retroativo dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril em razão das contingências verificadas nas contas da gestão.

Tanto os dirigentes quanto os membros da comissão defenderam o pagamento do retroativo. Apesar disso, foi preciso estabelecer um acordo, abrir mão dos valores do primeiro trimestre e permitir que a prefeitura pague o passivo de abril em data aberta, quando as contas permitirem.

Mesmo com as dificuldades apontadas, a tese do reajuste sem retroativo não passou.

“A partir de maio será concedido o reajuste do magistério de 6.81%, retroativo ao mês de abril”, informou o secretário de Comunicação do SINPUC, Janiel Dantas.

Atuação sindical

“O país vive um momento de perda de direitos. O município, por mais que esteja distante, não foge à regra”, esclareceu Janiel Dantas. “Temos que nos organizar cada vez mais enquanto categoria pra gente bater de frente contra essa retirada de direitos pra ela não seja disseminada, também, nos municípios”, completou.

A preocupação do dirigente é acompanhada por todos os sindicalistas do país. O panorama não é bom para os servidores.

Para enfrentar a flexibilização de direitos os dirigentes defendem uma maior participação das pessoas no movimento sindical.

Janiel Dantas concluiu com um alerta. “Categoria organizada tem direitos garantidos”. E reforçou: “O próprio gestor, lá na reunião com todos os professores, reconheceu a importância da luta sindical no município”.


Sinpuc

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