É preciso lutar para que o Brasil não se renda a um projeto político fascista que dissemina o ódio, a violência e a discriminação afirma Jeová Campos.
“A coleção de frases de
Bolsonaro, por si só, já seria suficiente para desestimular as pessoas a não
votarem nele, a exemplo de "não houve golpe militar em 1964", “meu
livro de cabeceira é "A Verdade Sufocada", de Carlos Alberto
Brilhante Ustra”, “vamos fuzilar os petralhas”, “a intervenção militar no Rio é
um fracasso porque os militares não têm retaguarda jurídica para atirar”, “Eu
preferia ver um filho morto num acidente do que ter um homossexual em casa”,
“eu não te estupro porque você não merece porque você é muito feia”, “Não vou
combater e discriminar, mas se eu ver dois homens se beijando na rua eu vou
bater”. Por essas e tantos outros absurdos e por entender o que significa as
forças conservadoras tomarem o poder no meu país, essa semana vou estar,
integralmente, dedicado à campanha de Haddad”, disse hoje (23), o deputado
estadual Jeová Campos (PSB), que essa semana estará percorrendo várias cidades
do sertão paraibano em defesa da candidatura de Fernando Haddad.(PT).
Na análise do parlamentar,
que entende que a luta em defesa da democracia não é somente dele, mas também
dos paraibanos que ele representa, o Brasil segue a mesma polarização que
perdura desde os anos 1990, entre a esquerda e a direita. Enquanto um dos polos
permanece ocupado pelos partidos de esquerda, tendo o PT na cabeça de chapa, o
outro lado se caracteriza como um reduto da extrema-direita representada pelo
PSL de Bolsonaro. “Há dois projetos distintos em disputa, um que tem propostas
e disposição para o debate e que já deu demonstrações de avanços incontestáveis
nos campos sócio, econômico e de desenvolvimento, e outro que não se mostra ou
melhor se esconde, se recusa a fazer o enfrentamento democrático e, pior ainda,
representa o que há de mais repugnante na política e nas relações humanas”,
destaca Jeová.
Ainda de acordo com o
deputado, o futuro da tão enfraquecida democracia brasileira está em jogo. “É
preciso lutar para que o Brasil não se renda a um projeto político fascista,
que dissemina o ódio, a violência e a discriminação e que, penalizará a classe
trabalhadora, os mais humildes, os gays, as mulheres, os indígenas, que defende
a privatização de todas as empresas nacionais, que de nacionalista não tem
nada. Eu sinceramente tenho me questionado até que ponto chegamos”, reitera
Jeová.
O parlamentar lamenta que a
onda antipetista, que vem sendo disseminada por uma campanha dos grandes
veículos de comunicação há alguns anos e que foi intensificada no pré e pós
golpe, que tirou do poder a presidente Dilma, que prendeu Lula e que serviu
agora para impulsionar a candidatura de Bolsonaro, com a ajuda estratégica dos
Fake News, custeados com caixa 2 de campanha, tenha criado uma legião que ele
denomina “cegos funcionais”. “É preciso tirar a venda dos olhos destas pessoas
que estão se deixando levar pelo discurso do ‘Não quero PT’ e ‘Fora PT’, porque
o que está em jogo não é um partido, mas a soberana nacional, o presente e
futuro de nossa gente, a garantia de direitos constitucionais, por isso, não
descansarei até domingo, falando com as pessoas, indo de casa em casa, tentando
fazer a minha parte para acordá-las deste ‘canto de sereia’ e vê-as enxergar
além dos Fake News e inverdades que eles propagam”, disse Jeová. O parlamentar
que foi eleito para um novo mandato na ALPB, com mais de 31 mil votos, conclama
também seus apoiadores e sua militância para caírem em campo na defesa da
candidatura de Haddad.
Assessoria
Nenhum comentário