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Uma semana para refletir salvação. Pr. Gomes Silva

Jornalista e pastor Gomes Silva

Esta semana é chamada historicamente de a “Semana Santa”. Ela é uma tradição religiosa católica que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Seu início se dá no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa.

Na visão evangélica (pelo menos para a maioria absoluta das denominações), as celebrações alusivas à Semana Santa são ritos praticados há muitos anos pela Igreja Católica. Ou seja, é um ato cultural religioso criado por homens, prática condenada pela própria Palavra de Deus. Ainda mais: A “Sexta-feira Santa” para nós evangélicos é apenas um feriado do ano, onde aproveitamos para pregar o evangelho de Cristo, descansar, viajar, participar de retiros espirituais ou dedicar-se à leitura bíblica, reflexão sobre o sofrimento e ressurreição de Jesus bem como à oração.

Independentemente de como as igrejas e seitas vejam e celebrem esse período, o certo é que Jesus Cristo – a palavra - se fez carne, habitou entre nós; sofreu perseguição, foi traído, negado, vilipendiado, oprimido, ferido pelas transgressões, moído pelas nossas iniquidades e levado para o matadouro (Calvário) como se fosse um animal (Isaías 53:3-7) e sem fazer qualquer reclamação ou exigir direitos a viver por sua condição divina. Pelo contrário, Ele renunciou as prerrogativas inerentes à divindade, humilhou-se e foi obediente até à morte e morte de cruz (Filipenses 2:8) de forma espontânea

Como sabemos através da história, “a cruz era um instrumento de tortura e morte usado durante o tempo do Império Romano, sendo usado para aplicar a pena de morte a indivíduos que eram condenados pelas autoridades” (def. do significados.com.br). Tomados por um sentimento de culpa, os Romanos aboliram anos depois essa forma de punição. De acordo com a fé cristã, através da morte de Jesus na cruz e da ressurreição (ibidem), “todo aquele que Nele crê não perecerá, mas terá a vida eterna” (cf. João 3:15).

A morte e a ressurreição de Cristo trouxeram esperança para os perdidos, alívio para os cansados, cura para os doentes, liberdade para os “presos” pelo pecado e “acorrentados” pelo diabo e seus asseclas. E, principalmente, vida eterna no céu para quem o receber como Senhor e Salvador, pois o principal foco de sua missão aqui na terra foi exatamente cumprir toda justiça de Deus em benefício da humanidade. E a própria Palavra inspirada diz que, “não há salvação em nenhum outro! Não há nenhum outro nome debaixo do céu, em toda a humanidade, por meio do qual devamos ser salvo” (Atos 4:12 – NVT) a não ser Jesus Cristo.

Jesus é a única via de acesso a Deus (João 14:6) e o único (tão-somente Ele) mediador entre o homem e Deus (1 Timóteo 2:5). E, além de enfrentar angústia, sofrer humilhação, ser perseguido, traído, preso, crucificado e morto para nos salvar, Jesus também assumiu o compromisso de perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9) e ainda tornou-se o nosso advogado junto ao Pai (1 João 2:1). Tudo isso movido pelo amor do Pai (e dele próprio) pelo pecador (João 3:15-16).

Em assim sendo, podemos afirmar que há mais de dois mil anos, Cristo (O Messias) é, realmente, o divisor da história da humanidade: Antes e depois Dele. Ele mudou o mundo, mudou pessoas e fê-los enxergar novos horizontes de vida; quebrou paradigmas e restaurou a comunhão do homem com Deus por meio do arrependimento, conversão e santificação (Atos 3:19; 1 Pedro 1:16; Hebreus 12:14).

Hoje podemos afirmar: “Sem Cristo, sem cruz não há salvação, porque ele próprio é a Salvação”.


*O autor é jornalista e pastor da Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor – em Alagoa Grande/PB.

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