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Sindicato defende fim da greve dos professores do Estado, mas aguarda assembleias regionais.


Os professores da rede estadual de ensino, em greve desde o dia 1º deste mês, decidem durante esta semana se cumprem a decisão judicial que tornou o movimento ilegal e voltam ao trabalho ou se permanecem em greve.

O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintep), Carlos Belarmino, informou a imprensa que a entidade irá deliberar pelo fim da greve e cumprimento da decisão judicial durante as reuniões das 12 regionais que acontecem a partir desta segunda-feira (27) e da assembleia geral marcada para quinta-feira (31).

Ele informou que na tarde desta segunda, a assessoria jurídica da entidade entra com um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça para tentar anular a decisão do desembargador João Alves que na sexta-feira (24) decretou a ilegalidade da paralisação.

Belarmino criticou a postura do governo do Estado que, segundo ele, diante da mídia, propagou que a greve não existia e que era apenas pontual. No entanto, na ação que pediu a ilegalidade do movimento, teria dito que 100% dos professores estariam parados.

As 12 assembleias regionais acontecem até quarta-feira. A assembleia regional de João Pessoa será nesta terça-feira (28), a partir das 9h, no auditório do Liceu Paraibano.

Já a assembleia geral está marcada para acontecer na quinta-feira (31) também a partir das 9h e será em frente à Assembleia Legislativa do Estado, na Praça dos Três Poderes, no Centro da Capital.

Fim da greve

O coordenador do Sintep, Carlos Belarmino, informou ao Portal Correio que a deliberação do sindicato é pelo cumprimento da decisão judicial porque está sendo analisado diante da situação as penalidades que os professores podem sofrer se continuarem com a paralisação mesmo com uma decisão judicial contrária.

"Nós estamos pensando nas sanções que podem recair sobre a categoria e queremos evitar isso", ponderou.

Com a greve que dura quase um mês, mais de 300 mil alunos continuam sem aulas nas 772 escolas do Estado.



Correio

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