Profissionais da educação de Remígio rejeitam proposta de reajuste que causaria prejuízo à classe.
Na
tarde desta quarta-feira (24), no salão do Sindicato dos Trabalhadores Rurais,
os profissionais da educação de Remígio reuniram-se em assembleia para
deliberarem sobre a proposta de reajuste anual oferecida pelo prefeito Melchior
Batista, que propôs 12,36% parcelado em duas vezes.
A
categoria, por unanimidade, decidiu não aceitar a referida proposta. E exigem o
cumprimento imediato da lei 11.738, no seu artigo 5º e parágrafo único, que diz
que “O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação
básica será atualizado, anualmente, no mês de Janeiro, a partir do ano de 2009.
E no Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será
calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo
por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido
nacionalmente, nos termos da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007”.
Conscientes
de seus direitos, estes profissionais da Educação de Remígio disseram não ao
reajuste de 12,36% e optaram pelo percentual sugerido pelo MEC de 11,36% e
assegurado por lei: A proposta de reajuste, lançada pelo prefeito seria de 12%
parcelado em duas partes: 6% em Março (com retroativo de Janeiro e Fevereiro) e
a segunda parte, 6% (sem retroativo), a partir de Julho, totalizando 12,36%, já
que a segunda parte incidiria sobre a primeira. Se os trabalhadores aceitassem
essa proposta, cada mês o servidor teria uma significativa perda salarial e
esta perda não seria compensada.
Portanto,
estes corajosos trabalhadores disseram não, preferem que o reajuste corresponda
ao percentual de 11,36%, na íntegra, sem parcelamento, assim terão estabilidade
em relação aos seus vencimentos. Os servidores aguardam agora a contraproposta
da administração municipal até o dia 2 de Março, quando haverá uma nova
assembleia para analisar as soluções apresentadas e definir novas estratégias
para resolução deste pleito.
Ascom
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