Paraíba é 1º do Nordeste em uso de drogas ilícitas por alunos do 9º ano.
A
Paraíba é o estado do Nordeste onde mais estudantes do ensino fundamental
provaram algum tipo de droga ilícita pelo menos uma vez em 2015, de acordo com
a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa foi aplicada apenas em alunos do 9º
ano do ensino fundamental, dos sexos masculino e feminino, em todo o país.
Conforme o dado, aproximadamente 6,8% dos estudantes matriculados nesta série
na Paraíba já usaram algum tipo de droga ilícita.
Ainda
conforme a pesquisa, o percentual pode variar entre 5,7% e 7,9% dos
matriculados no 9º ano de acordo com a margem de erro. Após a Paraíba, aparece
o Ceará, com 6,2%, e Pernambuco, com 6,1%. O percentual do uso de droga aumenta
no estado para 7,1% se for levado em consideração apenas os estudantes
matriculados em escolas públicas paraibanas. Nas escolas privadas o índice cai
para 5,4% dos alunos matriculados.
Na
estatística dos estudantes do 9º ano de João Pessoa, cerca de 8,3% dos
matriculados provaram droga ilícita alguma vez. No caso dos matriculados em
escolas públicas da capital paraibana, o estudo aponta que quase 10% dos alunos
do 9º do fundamental provaram alguma droga ilícita.
Consumo
de drogas lícitas
A
situação dos estudantes do 9º da Paraíba em relação às drogas lícitas é um
pouco melhor entre os demais estados do Nordeste. Na tabela em que mostra o
consumo de bebida alcoólica pelo menos uma vez a Paraíba é o quarto estado dos
nove nordestinos. Na tabela de consumo de cigarro, a Paraíba é o segundo estado
nordestino que mais estudantes do 9º ano fumaram pelo menos uma vez.
Conforme
a tabela, 48,3 dos estudantes matriculados nessa série beberam algum tipo de
bebida alcoólica. Embora o percentual que provou pelo menos uma vez seja alto,
apenas 17,1% deles confessaram ter sofrido algum episódio de embriaguez. Por
sua vez, os matriculados no último ano do ensino fundamental em escolas
paraibanas que fumaram pelo menos uma vez chega a 15,3%.
G1
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