‘O MPF do Paraná e Dallagnol foram longe demais, exageraram na pirotecnia, na ausência de provas e esqueceram de princípios básicos do Direito’ diz Jeová.
“O
Procurador Deltan Dalagnol, a eminência parda do juiz Sérgio Moro, o chefe da
missão contra Lula e o PT, abusou da verborragia, de frases de efeito, da
alusão a um esquema ‘criminoso’, exibindo um quadro hilário, denunciou sem
provas e tropeçou no tom político partidário, esqueceu o Direito, afundou-se na
politicagem e deu um tiro no pé”, afirmou hoje (15), o deputado estadual Jeová
Campos (PSB). O parlamentar se refere ao ‘circo’ armado pelo MPF do Paraná, que
segundo ele nada acrescentou ao que vem sendo mote da Força-Tarefa para atingir
o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.
“Ao
acusar sem provas, apenas com convicção, e fazer isso ao vivo, através de uma
transmissão pela TV, o MPF passou de todos os limites e, infelizmente, mais uma
vez, saiu do plano do Direito, para entrar na infâmia, no absurdo da
politicagem mais suja e rasteira que possa existir. Isso, vindo do MPF, uma
instituição que deveria se manter à margem dessa politicagem, é uma tristeza,
só tenho a lamentar profundamente essa fase negra de nossa história”, argumenta
Jeová.
O
parlamentar lembra que embora sobrem ilações, denúncias e investigações dos
coordenadores da Lava Jato contra os políticos do PT e àqueles simpatizantes do
governo Dilma e pró-Lula, em relação aos políticos ligados ao PSDB e que apoiam
o governo golpista de Michel Temer, não há nada. “A perseguição a Lula, ao PT,
a Dilma é implacável enquanto as delações que citam Aécio, Serra o próprio
Temer adormecem em berço esplêndido. Por que Sérgio Moro não indiciou a mulher
de Eduardo Cunha? Por que tanto interesse de incriminar Dona Letícia? Por que
Aécio, Serra e tantos outros ainda riem de nossas caras descaradamente? São
perguntas que certamente não têm respostas convincentes dos que comandam a
Operação Lava Jato”, finaliza Jeová.
ascom
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