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Presidiário eleito vereador na Paraíba deve ser expulso do partido, diz PPS.


Ubiraci Rocha, presidiário eleito vereador na cidade de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, no domingo (2) deve ser expulso do Partido Popular Socialista (PPS). O presidente da legenda na Paraíba, Nonato Bandeira, informou que a decisão pela exclusão do então vereador eleito foi tomada em conjunto com as direções municipal e nacional do partido. “Já oficiamos a executiva nacional do partido e a decisão está tomada”, ressaltou o presidente do PPS na Paraíba.

Bira Rocha, como é conhecido popularmente, está preso provisoriamente desde maio deste ano e precisou de autorização judicial e escolta para ir votar. Ao sair do local de votação, mesmo algemado, chegou a acenar para eleitores e fazer o gesto de vitória com as mãos. Ele está preso provisoriamente suspeito de crimes de homicídio e ligação com o tráfico de drogas.
Sexta maior votação
Bira Rocha alcançou 948 dos 17.478 votos válidos no município e com essa marca assegurou uma vaga na câmara como o sexto vereador mais votado. De acordo com o gerente do sistema penitenciário da Paraíba, Sérgio Fonseca, o preso foi liberado para votar após uma determinação judicial. “Recebemos a autorização e o preso provisório foi votar sob escolta dos agentes. Ele teve o direito de votar porque ainda não é preso condenado”, comentou.

Segundo o chefe do cartório da 36ª Zona Eleitoral da Paraíba, Pedro Henrique Nunes, até a manhã desta quarta-feira (5) a Justiça Eleitoral não havia sido notificada de nenhuma condenação do candidato em trânsito julgado. Por isso, mesmo estando preso por força de mandado de prisão, ele não perde os direitos políticos.

Suspeito de pistolagem
O vereador eleito segue preso no Presídio Padrão Manoel Gomes, em Catolé do Rocha. O suspeito foi preso no dia 9 de maio realizando transações bancárias em uma agência de João Pessoa durante uma operação do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Militar da Paraíba.
  
Segundo comentou a época o delegado do GOE e responsável pela prisão, Allan Murilo Terruel, foi uma ação importante para a região porque o suspeito era temido e causava terror nas pessoas. “É ainda uma prisão sensível, por se tratar de um pistoleiro”, relatou após a prisão, que atendeu a um mandado de prisão temporária. Segundo as investigações, o nome do suspeito está ligado a assassinatos no Sertão paraibano, como mandante, articulador ou executor dos crimes.


G1

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