CEOP realiza a 6ª Caminhada da Paz Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, sábado dia 12.
A
campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher surgiu
depois do assassinato das irmãs Minerva, Pátria e Maria Tereza ativistas que
lutaram pela liberdade política em seu País. Essas mulheres foram brutalmente
assassinadas pelo governo do ditador de Rafael Leônidas pelo o simples fato de
exigirem a liberdade política para a população residente na República
Dominicana.
A
campanha é realizada em mais de cem Países, são 16 dias de ativismo para as
mulheres das mais diferentes culturas espalhadas em vários Países do mundo,
tendo como objetivo o enfrentamento ao fim da violência contra a mulher. No
Brasil a campanha se inicia no dia 25 de novembro e encerra no
No
Brasil as mulheres continuam sendo violentadas, espancadas, insultadas,
agredidas, ou seja, enfrentam todos os tipos de violência e na região do
Curimataú e Seridó da Paraíba área de atuação do Centro de Educação de
Organização Popular CEOP o direito a vida das mulheres também estão sendo violados
no dia a dia.
O
Centro de Educação e Organização Popular CEOP mesmo sendo uma entidade mista
tem tentado contribuir com a discussão das desigualdades de gênero no seu
território de atuação, para tanto, há seis anos vem mobilizando as mulheres da região
do Curimataú e Seridó da Paraíba para saírem de suas casas irem as ruas exigir
o fim da violência. Assim sendo, a sexta Caminhada da Paz Pelo Fim da Violência
Contra a Mulher será realizada neste sábado dia 12 de novembro de 2016, na
cidade de Picuí, a partir das 8 h da manhã, vista sua camiseta branca, ou lilás
e vamos ocupar as ruas de Picuí na sintonia com as mulheres de todo o planeta,
que ainda vivem em situação de violência, vamos exigir que nossos direitos
sejam respeitados, que a vida das mulheres não seja negada em nenhum parte do
planeta.
A
Caminhada da Paz Pelo Fim da Violência Contra a Mulher está na sua sexta
edição, esse ano faremos memória aos dez anos da Lei Maria da Penha;
continuaremos exigindo que o Estado Brasileiro não subtraia nossos direitos que
foram conquistados com muita luta, que as políticas públicas para as mulheres
sejam efetivadas na sua plenitude; que a sociedade seja capaz de conviver com
as diferenças sem nenhum tipo de feminicídio; sem misoginia e sem homofobia.
CEOP
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