Presidente do PMDB reforça união das oposições, mas diz que partidos devem viabilizar candidaturas.
A defesa por uma
candidatura ao governo do estado em 2018 fora do PMDB, defendida pelo
ex-prefeito de Sousa, André Gadelha, não foi vista com estranheza pelo
presidente estadual do partido, Antônio Sousa. O dirigente avaliou as
declarações do colega como normais e reforçou que a definição em torno de um
nome só ocorrerá no próximo ano, após uma pesquisa realizada por cada partido
que compõe o bloco das oposições.
“Ele defendeu isso, como defendeu o nome de
Maranhão na reunião”, disse, numa referência ao encontro ocorrido entre as
lideranças do partido. Na ocasião da sua declaração, Gadelha citou o prefeito
de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), como opção do grupo. “Todo grupo, que
André faz parte, defende a união das oposições. Nós temos o maior interesse
que, do bloco, saia um candidato de forma homogênea, no consenso, para não
termos problemas na frente”, confirmou.
Sousa, no entanto,
explicou que a união depende dos resultados obtidos nas pesquisas realizadas
por cada partido no início do próximo ano. “Todos esses partidos farão uma
reunião conjunta para analisar estas pesquisas e dai sairá um candidato do
bloco. Essa é a tendência”, disse, acrescentando que a tese da candidatura
própria é uma estratégia de sobrevivência para os partidos. “Nós defendemos a
candidatura própria porque, se não vingar esse acordo lá na frente, o candidato
já tem visibilidade”.
O presidente do PMDB
destacou que as incursões que Cartaxo e o prefeito de Campina Grande, Romero
Rodrigues, fazem são corretas. “Na atividade partidária você não pode desgrudar
das lideranças, do seu público, isso a gente faz permanentemente. Cada um está
representando o partido e o bloco”, afirmou. Dentro do PMDB o nome trabalhando
é o do senador José Maranhão, mas isso não impede, segundo Sousa, que qualquer
outro filiado do partido possa postular o espaço: “É só tentar viabilizá-la”,
garante.
Com Blog do Gordinho
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