Criança engasga com válvula e objeto só é retirado com intervenção de médico no PI.
Uma criança chegou engasgada
ao Hospital Antônio Pereira Martins, no Bairro Buenos Aires, Zona Norte de
Teresina. Sem fôlego a criança tinha uma válvula de uma garrafa na orofaringe,
perto da glote. O médico Antônio Pereira Martins, conta que um aspecto
favorável no atendimento foi que o objeto ainda estava em uma localização
acessível para a retirada, sem a necessidade de intervenção cirúrgica.
Segundo o médico Antônio
Pereira Martins a criança, de um ano e três foi trazida pelo pai de um bairro
na extremidade da Zona Norte de Teresina. “Ele chegou com o corpo estranho que
estava no final da orofaringe, perto da glote. Ele estava engasgado há algum
tempo vindo da Santa Maria da Codipi”, relatou o médico sobre o objeto preso na
garganta da criança, trazida pelo pai que estava muito apreensivo pela situação
do filho.
A retirada do objeto
aconteceu somente quando a criança foi conduzida para a sala de reanimação, já
que as manobras tradicionais não tiveram sucesso. “A gente tentou as manobras
tradicionalmente recomendadas, mas sem sucesso levamos a criança para a sala de
reanimação, baixou a língua e viu o objeto para a partir daí pinça-lo”, disse
Antônio Pereira Martins. De acordo com o médico, a possibilidade de ver o
objeto permitiu que ele fosse retirado com sucesso.
“A sorte era estar em um
local possível de ver e ser acessível para retirar com uma pinça. Se não
estivesse era preciso fazer uma broncoscopia para a retirada”, pontuou o
médico. A broncoscopia é uma espécie de endoscopia com a introdução de um tubo
pelo nariz até os brônquios. “Se fosse preciso fazer a broncoscopia a criança
teria de ir para o Hospital de Urgências de Teresina porque o procedimento só
se faz lá”, falou.
O médico orienta ainda que
os pais tenham cuidado para evitar que as crianças possam ter acesso a peças
pequenas, com as quais possam ter engasgos. “A orientação principal é de não
deixar a criança sozinha e nem brincar com objetos pequenos. Mas, situações
como essa acontecem em alguns momentos”, comentou o médico acrescentando que
costuma receber mais casos de crianças com corpos estranhos no nariz e no
ouvido.
G1
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