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Ano letivo do estado inicia amanhã com menos alunos matriculados e ameaça de greve

O número de alunos matriculados na rede estadual de ensino este ano sofreu uma redução de 5,7% em relação a 2009. O secretário de Educação e Cultura, Sales Gaudêncio, creditou a queda a migração de estudantes para as redes municipais de ensino. Para ele, a diminuição não é um fator preocupante e nem ‘privilégio’ da Paraíba. “A redução foi registrada em todos os estados da federação”, informa.
Na volta às salas de aulas nesta quarta-feira (3), os 700 mil alunos matriculados – 300 mil no ensino fundamental e 400 mil no básico – não vão ter fardamento. “Houve um atraso no processo licitatório e em consequência haverá retardo na distribuição do vestuário”, justifica Salles Gaudêncio que prevê a entrega das fardas no início de março.
De acordo com o secretário, se houve atraso na entrega do fardamento escolar, o estado adquiriu em tempo todo o material didático, inclusive os livros de língua estrangeira, filosofia e sociologia, duas novas matérias que fazem parte da grade curricular. “Foram investidos cerca de R$ 19 milhões na compra do material”, garante.

Sintep/PB

O ano letivo começa com ameaça de greve. O sindicato dos trabalhadores do estado da Paraíba anunciou para o dia 23 deste mês, paralisar as atividades por um dia. Já no dia 26, a categoria realiza assembleia geral para decidir se deflagra greve por tempo indeterminado.
O Sintep acusa o governo de falta de diálogo para repor as perdas salariais dos professores e de condições de infraestrura nos prédios escolares.
Em nota, o presidente do sindicato, Antonio Arruda, informa que a audiência com o Secretário de Educação e Cultura, realizada no último dia 18, não houve avanços nas negociações, apenas uma correção na Tabela Salarial. “Nossa luta não é apenas por ganhos salariais, é pelo cumprimento de uma lei, e pelos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação, pelo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração para os servidores não docentes, pela paridade para os aposentados e por condições dignas de trabalho nas escolas!” destacou.

ClickPB

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