https://picasion.com/

Últimas Notícias

EDUCAÇÃO: Docentes e alunos suspendem aulas na PB por mais estrutura em escolas.



Professores, alunos e funcionários fizeram uma série de protestos durante a semana e suspenderam as aulas nesta sexta-feira (30) na Escola Estadual de Ensino Médio Elpídio de Almeida, mais conhecida como Estadual da Prata, uma das maiores de Campina Grande. Além deles, escolas dos municípios de Catolé do Rocha e de Esperança também fecharam as portas.

Os grupos questionam a implantação do sistema de ensino em tempo integral, com aulas nos turnos da manhã e da tarde, sem a adequação da infraestrutura por parte do governo estadual para que os alunos passem o dia nas dependências das escolas.


Entre os alunos da Prata, a principal queixa é de que não há condições de comportar os estudantes no horário de almoço. Estariam em falta pratos e talheres, além da falta de funcionários para oferecer uma merenda de melhor qualidade. Os estudantes reclamam que não existe refeitório e que, na hora do almoço, eles ficam expostos ao sol se alimentando.


Com relação aos professores das unidades de Campina Grande, Esperança e Catolé do Rocha que receberam o programa Escolas em Tempo Integral, o aumento da carga horária sem gratificação seria o principal problema. "Estamos trabalhando dobrado sem nenhuma gratificação no contracheque. As aulas do turno da tarde ficaram suspensas durante toda esta semana e só voltaremos quando a Secretaria Estadual de Educação tomar uma providência para resolver essa situação", reclamou o professor Francisco Alves.

Os docentes das cidades marcaram uma assembleia para as 8h da segunda-feira (2) com o objetivo de avaliar os supostos cortes nos salários e os rumos da paralisação. A reunião acontece no auditório do Estadual da Prata.

O G1 tentou contato com o secretário estadual de Educação, Afonso Scocuglia, mas sua assessoria informou que ele está em Brasília. Já a secretária executiva Márcia Lucena estava em reunião. Às 13h42, a assessoria de imprensa informou que as providências relativas à infraestrutura das escolas seriam tomadas.

A diretora do Estadual da Prata, Ana Rejane Rodrigues, e a gestora da 3ª Regional de Ensino do Estado, Sandra Fátima, se reuniram com alunos após uma manifestação ocorrida na quinta-feira (29) e informaram que em breve todas as reivindicações serão atendidas. “O problema da falta de funcionários nós já resolvemos. A partir da semana que vem cerca de 20 serão destinados à escola, mas a merenda nós ainda dependemos do recurso do Governo Federal”, apontou Rejane.

Segundo ela, é comum que surjam imprevistos durante a implantação de um novo sistema de ensino. “Em toda novidade, sempre aparecem alguns problemas para serem corrigidos. Nós estamos esperando a verba da merenda chegar para solucionar tudo. Enquanto isso, os alunos irão continuar sem aula no período da tarde”, explicou.

G1 PB

6 comentários:

  1. Segundo o pessoal do sindicato que participo APLP, essa paralização foi por conta do não pagamento do Piso e das gratificações que o Governador se pronticicou de pagar e não veio nos salários, e isso já é costumeiro, diz uma coisa e faz outra, acho mesmo que esse governo só faz enrolar.

    ResponderExcluir
  2. O Piso da paraiba é só de Pisar, só tem Picuí que paga certo, pois os demais fazem só enganar, o sindicato faz assembleia mas poucos participam, e por isso continua sempre essa mazela das aulas sempre vagas entre outras coisas errada nas escolas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Os Alunos do Lordão tem que levar um PINICo para o colegia pois na hora de mijar fica mijando os pés um do outro com tanto aluno num espaço tão pequeno.

      Excluir
  3. A Escola Professor Lordão não é diferente das acima citadas. A infraestrutura não comporta os alunos, não há banheiros suficientes para os alunos tomarem banho, não há refeitório, a cozinha é muita pequena e para atender melhor o Médio Inovador, muitos alunos foram transferidos para noite, ficando as salas superlotadas, o que há é quantidade, isto reduz a qualidade do ensino, pois o atendido ao aluno torna-se deficitário. É necessário que o governo estadual amplie a escola com a máxima urgência. Estão tampando o sol com a peneira. A educação NÃO está sendo PRIORIDADE!

    ResponderExcluir
  4. é um problema mesmo.

    www.ismaelferreira.com.br

    ResponderExcluir
  5. Campina Grande e outras cidades realizaram uma paralisação em protesto as precárias condições de funcionamento das escolas estaduais do Ensino Médio Inovador (EMI). É importante ressaltar que só temos pouquíssimas escolas com o EMI. Com isso, achávamos que o governo iria fazer o investimento necessário, pois há muito dinheiro na educação estadual. Na Escola Professor Lordão não é diferente: a infraestrutura não comporta os alunos, não temos um ginásio esportivo, não há banheiros suficientes para os alunos tomarem banho, não há refeitório, a cozinha é muita pequena e para atender melhor o Médio Inovador, muitos alunos foram transferidos para noite, ficando as salas superlotadas, o que há é quantidade, isto reduz a qualidade do ensino, pois o atendido ao aluno torna-se deficitário. É necessário que o governo estadual amplie a escola com a máxima urgência. Estão tampando o sol com a peneira. A educação NÃO está sendo PRIORIDADE! Está na hora da mídia, com o peso que tem, mostrar a realidade das escolas do EMI e a oposição também. Vão escolas e peçam para ver o currículo do EMI, para ver se a educação (no EMI) não está sendo um faz de conta.

    ResponderExcluir