VALORIZAÇÃO SALARIAL: SINPUC defende piso de R$ 1.817,30 para professores do Curimataú.
O piso salarial nacional dos
professores se transformou numa dor de cabeça para os sindicalistas de todo o
Brasil. O cálculo e o período de atualização do benefício são definidos com
base no artigo 5º da Lei 11.738/2008.
De acordo com o diploma legal, o
piso nacional deve ser corrigido no mês de janeiro e com base no valor anual
mínimo por aluno dos anos iniciais do ensino fundamental urbano.
No dia 31 de dezembro de 2012, o
Ministério da Educação (MEC) publicou a Portaria Interministerial Nº
1.496/2012. Com ela foi fixado o valor-aluno para 2013, que passou a ser de R$
2.243,71.
Com esse parâmetro determinado,
pode-se calcular o valor do piso que, na avaliação da Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipal (CONFETAM), passa a ser de R$
1.817,30.
Problemas
O valor-aluno para 2013 ainda não
é definitivo. As entidades sindicais esperam uma nova portaria que vai ser
publicada no mês de abril para, finalmente, saber qual será o piso nacional.
O presidente do Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC), Tião Santos, explica que
há quatro possibilidades de cálculo segundo a CONFETAM. Isso ocorre porque o
MEC não adota a regra do artigo 5º da Lei do Piso. “Pela lógica do ministério,
o piso poderá variar entre R$ 1.766,56 e R$ 1.466,96”, informa Tião Santos.
O presidente do SINPUC, em
sintonia com os dirigentes da CONFETAM, afirma que os professores poderão ter
um prejuízo de 27,5% em seus vencimentos. “O MEC adotou uma política de
reajuste incompreensível e que só ajuda aos prefeitos e governadores”.
Um artigo assinado por Maria das
Graças Costa e Valdecy Alves, publicado na última quarta-feira, no site da
CONFETAM, contém todos os detalhes do cálculo do MEC e da própria entidade de
classe.
De acordo com os articulistas, o
piso do MEC poderá ter os seguintes valores: R$ 1.766,59, R$ 1.723,49, R$
1.556,00 e R$ 1.466,96.
“Os prefeitos e governadores têm
de agradecer ao governo federal pelo desserviço prestado aos professores do
país”, desabafa Tião Santos. “Já os professores precisam estar mobilizados,
junto com as entidades representativas como a CONFETAM e o SINPUC, pra gente
buscar a melhor estratégia para enfrentar o problema”, alertou.
Ascom/Sinpuc
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