Telexfree oferece quase R$ 660 milhões como garantia para voltar a funcionar.

O
pedido ainda não foi analisado, segundo a companhia, porque todos os juízes
responsáveis estariam de férias quando foi feita a contestação, e os
magistrados substitutos, por sua vez, residiriam em uma cidade a 226 km da
capital acreana Rio Branco, onde o processo está em andamento.
A
empresa afirmou na nota ter "juntado em sua defesa um parecer de
viabilidade econômica”, firmado por especialistas na área, e reiterou não haver
“relação de consumo entre a Telexfree e seus divulgadores, mas sim uma relação
comercial”, já que os envolvidos teriam o intuito de obter lucro com a revenda
de contas VOIP (voz sobre IP).
Entenda o caso
Telexfree
No
dia 18 de junho, uma decisão judicial impediu a Telexfree de fazer pagamentos
aos seus divulgadores e cadastrar novos integrantes em todo o Brasil. A juíza
Thaís Khalil, responsável pela suspensão dos pagamentos, recebeu ameaças de
morte por e-mail, telefone e pelas redes sociais.
Após
os recursos da empresa terem sido derrotados no Tribunal de Justiça do Acre,
uma série de protestos organizados pelos divulgadores tomou conta do País,
contra a denúncia do Ministério Público do Acre, que levou ao bloqueio das
contas. Houve registro de um ônibus danificado durante uma manifestação em Rio Branco.
O
caso telexfree desencadeou uma série de novas suspeitas de pirâmide financeira.
O número de empresas na mira do Ministério Público subiu de sete, em julho,
para 18 na última semana. A BBom , que tem cerca de 300 mil associados, também
teve as transações financeiras bloqueadas pela Justiça.
ClickPicui com IG
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