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CUITÉ: Josa do hospital rebate denúncias contra o hospital municipal. Na sequencia a matéria que gerou toda essa celeuma.

O diretor do Hospital Municipal de Cuité, Josa do Hospital, usou os microfones da 89 FM de Cuité na manhã deste sábado (09), no programa da Prefeitura de Cuité, para rebater as denúncias contra a unidade hospitalar em rede estadual de rádio.

A denúncia foi feita através do programa “Fala Paraíba”, da Rádio Tabajara, nesta sexta-feira (08) e segundo a ouvinte, no hospital falta médicos, medicamentos e raio-x.

Inconformado com a informação inverídica o diretor foi até o programa e rebateu todas as acusações. Segundo Josa, o raio-x está em perfeito estado com vários tipos de exames, há medicamentos e não faltam médicos naquela unidade de saúde. De acordo com Josa, houve um problema na licitação o que atrasou a entrega de alguns remédios.

Na entrevista o gestor citou o comportamento do apresentador do programa “Fala Paraíba” que, segundo ele, “é um papagaio de ombro que só faz mesmo é botar lenha na fogueira tentando denigrir a pessoa do deputado Bado Venâncio”, desabafou.

Josa falou também sobre a reforma do hospital. “Nosso hospital está passando por uma reforma e quando ficar pronto estará com mais capacidade para atender nossos pacientes e de outros municípios que utilizam os nossos serviços, mas isso o grupo opositor a prefeita Euda não reconhece”, afirmou.

Por fim fez uma recomendação ao Doutor que lidera o grupo oposicionista de Cuité. “Se em Cuité nada presta e só em Picuí é que as coisas funcionam oriento o Doutor a transferir seu domicílio eleitoral para Picuí e ir morar lá, é um favor que ele faz”, finalizou.

Flávio Fernandes

'Confira a seguir a matéria produzida pelo radialista Célio Alves que gerou toda essa celeuma'.

Hospital gerido por esposa de deputado da Caravana da Saúde não faz cirurgias há 5 meses.


Casa de ferreiro, espeto de pau. A expressão cai como uma luva para o deputado estadual Bado Venâncio (Foto/PEN), provisoriamente exercendo o mandato do colega Aníbal Marcolino. Integrante da ‘Caravana da Saúde’ – que tem fiscalizado hospitais administrados pelo Estado -, ele fecha os olhos para a sofrível situação do Hospital Nossa Senhora das Mercês, pertencente ao Município de Cuité, cidade governada por sua esposa, Euda Fabiana (PMDB). A unidade hospitalar convive com a falta de medicamentos e de profissionais. Médico cuiteense, o ex-prefeito Jaime Filho, que atende na vizinha cidade de Picuí, afirma que há 5 meses o Hospital Nossa Senhora das Mercês não realiza cirurgias, e que os pacientes têm que comprar remédios como dipirona e soro. Em Picuí, Dr Jaime recebe centenas de pacientes de Cuité. Muitos também recorrem à cidade de Campina Grande. Nesta sexta, 8, durante o programa ‘Fala, Paraíba’ (Tabajara Sat), diversos ouvintes denunciaram a precária situação do hospital. Segundo eles, o raio-X ficou sem funcionar por um bom tempo. Pelos cofres do Município de Cuité passam os recursos de outros da região, por ele ser gestão plena em saúde, mas nem isso é capaz de levar à estruturação de uma rede de serviços que permita atender bem seus habitantes e os das cidades vizinhas. Do programa ‘Mais Médicos’, do governo federal, por exemplo, Cuité ficou de fora, embora, na inspeção ao Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, o deputado Bado Venâncio tenha perguntado ao diretor administrativo da unidade, Edvan Benevides, como ele conseguia contratar médicos, visto que em Cuité faltavam profissionais. Desde o início do ano que as obras de uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento -, cujos recursos federais estão assegurados, foram paralisadas, apesar de o investimento ter sido mote da campanha de reeleição da prefeita. No final de setembro último, o deputado Bado Venâncio sofreu uma condenação judicial referente ao período em que foi prefeito de Cuité. A Justiça Federal entendeu que ele praticou o crime de improbidade administrativa devido a irregularidades na execução de um convênio com o Ministério da Saúde. Na Justiça Estadual, o deputado figura como réu em quase duas dezenas de processos, a maioria deles por improbidade ou dívida fiscal.

Célio Alves 

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