Ministério da Educação esclarece procedimentos para construção de creches.
A
matéria intitulada “As creches de plástico”, publicada na edição deste fim da
semana pela revista IstoÉ, possui informações incorretas sobre a tecnologia
empregada pelo Ministério da Educação na construção de creches.
Diferentemente
do publicado pela revista, o método empregado é seguro, durável, térmico e
acusticamente confortável, seguindo uma tecnologia empregada hoje em países
desenvolvidos.
O
projeto do Ministério da Educação (MEC), que culminou no registro de preços
para a construção de creches em todo o território nacional, levou dois anos
para ser concretizado. Exigiu pesquisa, estudos e audiências públicas, que
contaram com ampla participação do setor da construção civil.
Durante
todas as fases do projeto, o MEC foi assessorado pelo Instituto Falcão Bauer da
Qualidade (IFBQ), uma das mais bem conceituadas instituições certificadoras do
país, que possui um dos maiores portifólios de acreditações concedidas pelo
Inmetro.
O
IFBQ é ainda uma Instituição Técnica Avaliadora (ITA), credenciada pelo
Ministério das Cidades e habilitada a analisar, ensaiar e certificar sistemas
construtivos inovadores, levando em consideração todos os requisitos e
critérios de desempenho de edificações, regulamentados pela NBR 15575, Norma de
Desempenho de Edificações Habitacionais.
Como
parte integrante do edital para registro de preços, o IFBQ elaborou um
documento, adaptando a NBR 15575 para estabelecimentos de ensino públicos, que
agrega um maior nível de exigências.
A
fase de lances das licitações foi eletrônica, garantindo transparência e ampla
participação do mercado, seguida pelas fases de habilitação e homologação.
Antes de serem homologados e terem seus preços registrados, os fornecedores
comprovaram o atendimento à integralidade das exigências da norma de desempenho
para estabelecimentos de ensino públicos, por meio de ensaios e simulações
computacionais.
O
território nacional foi dividido em 14 grupos e quatro empresas saíram
vencedoras. Duas delas sediadas no estado do Paraná, um consórcio de três
empresas em São Paulo e outro consórcio com duas empresas, da Paraíba e de
Pernambuco.
A
licitação publicada pelo MEC não pré-definiu nenhum método de construção
permitindo que qualquer detentor de tecnologia construtiva que inovasse em
relação ao prazo de entrega a preço compatível, poderia ter vencido o leilão.
Todas
as metodologias habilitadas, quer seja Concreto-PVC, Compósitos-Pultrudado, ou
Steel Frame-Placas Cimentícias, cumpriram a totalidade das exigências da norma,
e são seguras, robustas, duráveis, térmicas e acusticamente confortáveis, em
todas as regiões do país, além de muito resistentes ao fogo.
Ascom/MEC
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