Vereadores de Pilõezinhos terão recesso de seis meses.
Os vereadores do município de
Pilõeszinhos mal começaram o ano e já vão entrar em recesso. Por um salário de
R$ 2,8 mil por mês, os nove parlamentares do município se reúnem uma vez por
semana, entre os dias 1º de fevereiro e 30 de abril, sempre às quintas-feiras.
O presidente da Câmara recebe 50% a mais. Ou seja: R$ 4.200,00.
Cada sessão dura, em média duas
horas. Isso significa que eles “trabalharam” quatro dias em fevereiro, quatro
em março e, em abril, quando o mês terminar, terão trabalhado três dias. Isto
porque a próxima sessão será na quinta-feira santa, um feriado. A última sessão
do primeiro semestre será na quinta-feira, dia 24.
No mesmo dia, entrarão em recesso e
somente retornarão no dia 1º de agosto. Já no dia 31 de outubro, voltarão a
entrar em recesso. Serão mais 13 sessões entre agosto e outubro. Depois, voltam
a entrar em recesso. Passarão os meses de novembro, dezembro e janeiro só
recebendo sem trabalhar. No final de tudo, em um ano, os vereadores recebem 13
meses (incluindo o 13º salário), mas “trabalham” o equivalente a seis meses.
Levando em consideração que são apenas
quatro sessões por mês, os vereadores de Pilõeszinhos trabalhariam, mesmo, 25
dias por ano. Também levando em consideração que eles trabalhariam duas horas
por dia, em cada sessão, no ano, terão trabalhado 50 horas. E pelas 50 horas,
eles recebem, por ano, R$ 36,4 mil.
Pilõeszinhos tem 2.155 habitantes. A
maioria depende dos programas sociais e dos benefícios dos aposentados.
Impeachement
Os vereadores de oposição em
Pilõeszinhos protocolaram, junto à Mesa Diretora da Câmara, pedido de
impeachment (impedimento) contra o prefeito Rosinaldo Lucena Mendes, conhecido
como Nado Mendes. Ele é acusado de uma série de irregularidades, como
apropriação indébita dos recursos que deveria ser destinados ao Instituto de
Previdência, prática de corrupção ativa, nepotismo, desvio de dinheiro público,
manutenção de servidores fantasma na folha de pagamento da Prefeitura, entre
outras.
O pedido de impeachment, assinado
pelos vereadores Oliveira Cosmo Barbosa, Geraldo Raimundo dos Santos, Josenildo
Bezerra Pinto, Marcela Uchoa Pontes de Melo e Jaelson Constantino Monteiro, foi
protocolado na Câmara Municipal no dia 27 de março e recebido pela presidência.
Mas o presidente da Câmara, Diego Henrique da Silva, ainda não deu qualquer
despacho.
Correio
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