O TROCO: irmão de Cássio quebra o silêncio e define denúncia de Ricardo Coutinho como desespero.
Por meio de Redes Sociais, o irmão
do senador Cássio Cunha Lima, o vice-prefeito de Campina Grande, Ronaldo Cunha
Lima Filho (PSDB),rebateu denuncia formulada pela Coligação A Força do Trabalho
que tem a frente o governador Ricardo Coutinho (PSB) como candidato a reeleição
e que acusou o grupo tucano na Paraíba de estar comprando prefeitos.
Numa curta postagem, Ronaldinho
enfatizou que os denunciantes cometeram um "crime":
“O desespero e o desatino tomaram
conta dos adversários. A pretexto de denunciar um crime inexistente terminaram
eles por cometer o crime”, disparou o irmão do senador Cássio Cunha Lima
(PSDB), candidato ao governo da Paraíba pela coligação A Vontade do Povo”.
ENTENDA: A Coordenação Jurídica da coligação
“A Força do Trabalho” denunciou, nesta quinta-feira (24), em entrevista
coletiva na sede da Associação Paraibana de Imprensa (API), em João Pessoa, um
suposto esquema de corrupção eleitoral, envolvendo a “compra” do apoio político
de prefeitos de vários municípios da Paraíba. De acordo com os advogados Fábio
Rocha, Celso Fernandes e Francisco Ferreira, os fatos foram apurados por meio
da gravação telefônica de uma ligação realizada pelo jornalista e ex-secretário
de Estado, Sales Dantas, para o prefeito de Caiçara, Cícero Francisco (PSB).
Segundo ele Célio Alves, que é um
dos coordenadores da campanha socialista, Sales Dantas teria se identificado na
conversa como Valdo Tomé, chefe de gabinete do senador a governador Cássio
Cunha Lima (PSDB). Ele teria feito o papel de intermediador da negociação que
envolveu o apoio político do prefeito Cícero Francisco, confirmado dias após
pelo candidato tucano ao Governo do Estado.
“O jornalista Sales Dantas, se passando
por chefe de gabinete, conversou com o prefeito sobre a adesão ao senador.
Falou-se em R$ 200 mil reais, o prefeito revelou que tinha acertado com o
presidente da Assembleia [Legislativa da Paraíba, Ricardo Marcelo (PEN)], por
R$ 600 mil e que esse valor seria para ele, e R$ 200 e pouco mil para os
vereadores de sua bancada e o vice-prefeito, mas ele queria antes de bater o
martelo e fechar a negociação, sentar e conversar com o senador Cássio. Esse
foi, basicamente, o teor da conversa com o prefeito de Caiçara, Cícero
Francisco”, disparou Célio Alves.
Henrique Lima/PB Agora
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