Advogado de RC discorda de parecer do MPE e revela motivos que garantirão inelegibilidade de Cássio.
Apesar de respeitar a decisão do
Ministério Público Eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que
formalizou posicionamento a respeito da elegibilidade do senador Cássio Cunha
Lima (PSDB), candidato a governador pela coligação "A Vontade do
Povo", o advogado Fábio Brito representante da Coligação encabeçada pelo
governador e candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB), discorda do parecer
MPE. Em seu parecer, o vice procurador geral eleitoral Eugênio José Guilherme
de Aragão, não apenas rejeitou os recursos impetrados pela coligação “A Força
do Povo” como ainda assegurou a legibilidade da candidatura de Cássio,
ratificando assim, decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB).
“Reafirmo que foi no segundo turno
de 2006 que nós tivemos governador eleito na Paraíba”, disse.
Segundo o advogado, Cássio foi
diplomado após a votação do segundo turno e exerceu mandato de mais de dois em
anos em razão dessa votação. E, nas decisões, que resultaram nas cassações.
“Há a clara descrição dos fatos
configuradores de abuso de poder que ocorreram no interstício entre o primeiro
e o segundo turno”, pontua o jovem e douto advogado. Logo, frisa Fábio Brito,
que tais fatos não seriam alcançados pelos oito anos, se contados do primeiro
turno. Ele crê, em vitória no debate do TSE.
Harrisson Targino e Delosmar
Mendonça, advogados de Cássio, começarão já nesta semana a distribuir memoriais
do processo com os ministros do TSE, em Brasília.
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