Bancários realizam protesto nesta segunda e ameaçam paralisação.
Nesta segunda-feira (15), a partir
das 9h, os bancários vão fazer um ato público em frente ao condomínio do Banco
do Brasil, na Praça 1817, centro de João Pessoa, com orquestra de frevos,
faixas, cartazes e fogos de artifício. A categoria vai protestar pela falta de
propostas dos banqueiros, após sucessivas negociações.
O objetivo do evento, que é
coordenado pela diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, é preparar a
categoria profissional e a sociedade para a possível deflagração da greve por
tempo indeterminado, caso os banqueiros não apresentem uma proposta global
decente, até a sexta-feira, 19.
A atividade, segundo o Sindicato dos
Bancários na Paraíba, faz parte do Dia Nacional de Luta, orientado pela
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para
cobrar dos bancos mais empregos, fim das metas abusivas e da terceirização
fraudulenta dos serviços, além de melhores condições de saúde e segurança nos
locais de trabalho.
Paciência
tem limite
A pauta de reivindicações dos
bancários foi aprovada na 16ª Conferência Nacional, realizada em São Paulo –
SP, nos dias 25 a 27 de julho passado, e entregue à Federação Nacional dos
Bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.
As primeiras negociações com a
Fenaban aconteceram nos dias 19 e 20 de agosto, quando os banqueiros deram um
sonoro não às reivindicações dos bancários e ainda disseram que as metas não
eram abusivas, afirma Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários
da Paraíba.
Foram quatro rodadas de negociação
com a Fenaban (19 e 20 de agosto – Saúde e Condições de Trabalho; 27 e 28 de
agosto – Igualdade de Oportunidade e Segurança Bancária; 3 e 4 de setembro –
Emprego e Remuneração/PCS e piso; 10 e 11 de setembro – Remuneração/Índice, PLR
e auxílios), três rodadas específicas com o BB, três com o BNB, quatro com a
Caixa e outras com alguns bancos privados e com os bancos regionais. "E
todas sem nenhuma proposta", ressaltou Marcos Henrique.
“Vamos realizar protestos em defesa
do emprego, contra os projetos de terceirização, pelo fim das metas abusivas e
do assédio moral, por mais segurança para trabalhadores e clientes, e por
igualdade de oportunidades. Esperamos que até a sexta-feira, 19 de setembro, os
banqueiros sinalizem com uma proposta negociável; caso contrário, vamos cruzar
os braços e construir nossa greve por tempo indeterminado”, concluiu Marcos
Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba.
Assessoria
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