Beneficiários do Bolsa Família podem trabalhar com carteira assinada.
Critério para participar do programa
é que a família tenha renda mensal de até R$ 154 por integrante.
Os beneficiários do Bolsa Família
que entram para o mercado formal de trabalho com carteira assinada não perdem
necessariamente o direito ao benefício. O principal critério para permanecer no
programa é a renda familiar, que não pode ultrapassar o valor mensal de R$ 154
por pessoa, mesmo que parte dela decorra de um emprego formal.
Para saber qual a renda familiar por
pessoa, basta dividir o valor total dos rendimentos – renda bruta familiar –
pelo número de integrantes da família. Se, por exemplo, uma família formada por
cinco pessoas vive com uma renda mensal de um salário mínimo (atualmente R$
724), a renda familiar por pessoa é R$ 144,80, o que mostra que a família está
dentro do critério de renda do programa, independentemente se este salário
venha de carteira assinada.
Os beneficiários do programa que
aumentam a renda também contam com garantias de proteção. Uma delas é a regra
de permanência. Por ela, as famílias continuam recebendo o benefício por até
dois anos, mesmo que a renda familiar por pessoa tenha subido para além dos R$
154 e desde que não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 362).
Essa proteção vale se a família
fizer a atualização das informações no Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal de forma voluntária, sem que tenha recebido qualquer mensagem
no extrato de que precisa se dirigir ao setor responsável pelo Bolsa Família
para atualizar os dados cadastrais.
Já os beneficiários que aumentam sua
renda acima de meio salário mínimo contam com a proteção do retorno garantido.
Essa medida se aplica àqueles que, por iniciativa própria, se desligam
voluntariamente do programa.
“O beneficiário deve procurar o
gestor municipal do Bolsa Família para comunicar a melhoria da renda e o
desligamento voluntário. E, caso volte a necessitar do benefício, ele tem o
prazo de até 36 meses para retornar ao programa”, explica o coordenador geral
de Gestão e Análise de Informações do Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS), Roberto Pojo.
Estas regras do programa servem para
apoiar que as famílias possam buscar maior autonomia, sabendo que podem voltar
a receber o benefício, caso percam o trabalho ou reduzam sua renda.
Formalização
– A carteira
assinada é um direito garantido por lei, que se estende também aos
trabalhadores domésticos. A formalização proporciona segurança ainda maior para
aqueles que recebem o programa de transferência de renda, pois assegura o
acesso a vários direitos, como licença-maternidade, férias remuneradas, 13º
salário, benefícios previdenciários, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS), entre outros.
Central
de Atendimento do MDS: 0800-707-2003
Ascom/MDS
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