Campanha de vacinação contra pólio e sarampo continua até 12 de dezembro.
A campanha de vacinação contra
sarampo e poliomielite, que terminaria nesta sexta feira (28), não atingiu a
meta de imunização. Por isso, o Ministério da Saúde decidiu prorrogá-la até 12
de dezembro em todo país, na tentativa de alcançar o objetivo de imunizar pelo
menos 95% do público-alvo.
Iniciada no dia 8 deste mês, a
campanha vacinou 9,3 milhões de crianças contra poliomielite, o que representa
73,2% da meta estabelecida, e 7,1 milhões contra o sarampo, aproximadamente
65,4% do público-alvo.
Coordenadora do Programa de
Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues ressaltou que, mesmo
crianças com vacinação em dia, devem se imunizar na campanha, lançada para
reforçar a proteção.
A campanha contra a poliomielite é
voltada para 12,7 milhões de crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos.
Segundo Carla, ainda há no mundo dez países endêmicos para a poliomielite.
"Então, o reforço da imunização é a forma que o Brasil tem para continuar
livre de uma doença infectocontagiosa grave, que pode causar paralisia irreversível",
salientou.
A VIP (Vacina Inativada
Poliomielite) também está disponível para crianças que não começaram a ser
imunizadas com as duas primeiras doses injetáveis, aos 2 e 4 meses de idade.
A vacinação contra sarampo alcançará
crianças de 1 ano até as que ainda não completaram 5 anos. Aproximadamente 10
,6 milhões de crianças devem ser vacinadas com a tríplice viral. Além de
imunizar contra sarampo, a vacina protege contra a rubéola e a caxumba.
Para Carla Domingues, as crianças
com alergia a leite devem aguardar o chamado do Ministério da Saúde para tomar
a vacina contra sarampo em outra ocasião, já que podem ter reações alérgicas a
componentes do insumo.
O sarampo é uma doença viral aguda
grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse,
manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa
para pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar. As
complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo,
particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. A única forma de
prevenção é a vacina.
"Os pais têm de entender a
importância de levar os filhos para vacinar, mesmo os que estão com a caderneta
em dia. Somente dessa forma eles podem garantir que os filhos estarão protegidos
das doenças, prevenindo internações e até óbitos", acrescentou Carla.
Agencia Brasil
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