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Presidente da Famup antevê dificuldades, em 2015, e recomenda cautela a gestores no desempenho da máquina administrativa.


O presidente da Federação de Associação de Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, não vislumbra probabilidades de melhores dias, no curto prazo, para o andamento da máquina pública municipal, e recomenda que os gestores sejam cada vez mais cautelosos na execução financeira e orçamentária das Prefeituras, até mesmo, com o incremento do 1% que o Tesouro nacional liberará, em separado, na véspera do repasse da primeira parcela do FPM de dezembro.

O aumento do 1%, em questão, segundo Tota Guedes, decorre da aprovação da Emenda Constitucional nº 55/2007, como resultado das grandes lutas travadas pelo movimento municipalista brasileiro, capitaneado pela CNM, e tem servido, de alguma forma, para que os gestores municipais possam cumprir compromissos, principalmente, com a massa de servidores, como o pagamento da folha de dezembro e o 13º salário.

Esse adicional representa, ainda segundo o presidente da Famup, um montante de R$ 3,4 bilhões, a ser distribuído entre todos os municípios brasileiros, sendo que, aos da Paraíba (223), caberá a quantia de R$ 112 milhões – e não incidirá, sobre isso, o desconto do FUNDEB.

O líder municipalista revela, de outra feita, que o Tesouro nacional havia aberto a perspectiva de aumentar, em até 55%, o repasse do FPM de dezembro, mas a promessa foi frustrada, segundo ele, em razão da crise econômica que se abate, no país, de meses para cá. “Por isso, é que os prefeitos terão de conter, ao máximo, as despesas da máquina pública, somente investindo no que seja essencialmente necessário o bem-estar da população”, pondera.



Ascom /Famup

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