UFCG recebe 2ª melhor nota no índice geral de cursos do MEC.
Cursos
de Enfermagem, Farmácia e Nutrição do campus de Cuité alcançaram nota 4
O Ministério da Educação divulgou
nesta quinta-feira, dia 18, os conceitos do Índice Geral de Cursos (IGC),
referentes ao ano de 2013 aplicados às instituições de educação superior, e a
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) obtive o segundo melhor conceito,
nota 4.
IGC é um indicador de qualidade
construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação
(Conceitos Preliminares de Curso) e pós-graduação (conceitos da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes) de cada instituição.
Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos
em faixas de 1 a 5.
Também foram divulgados os
resultados dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC), que considera a nota do
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) aplicado no ano passado, a
qualificação do corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos,
entre outros parâmetros.
Dos 11 cursos da UFCG avaliados no
ano passado, no Enade, destaque para os de Serviço Social, do campus da Sousa,
que obteve conceito máximo, nota 5, e os de Enfermagem e Medicina (Campina
Grande), Nutrição, Farmácia e Enfermagem (Cuité) e Medicina Veterinária e
Odontologia (Patos) que alcançaram nota 4. Ficando Agronomia (Pombal),
Enfermagem e Medicina (Cajazeiras) com 3.
No CPC, com notas inferiores a 4,
ficaram os cursos de Enfermagem (Cajazeiras), Medicina (Campina Grande) e
Odontologia (Patos) que obtiveram nota 3, e o de Medicina, em Cajazeiras, com
conceito 2. O curso de Serviço Social (Sousa) ficou sem conceito, em função do
ato de reconhecimento ainda não ter sido publicado.
Para o procurador Educacional
Institucional da UFCG, Antonio José da Silva, a nota 4 obtida no IGC asseguram
à universidade a permanência entre as melhores federais nordestinas - nenhuma
delas obtiveram o conceito 5 -, e que no CPC, a baixa nota obtida pelo curso de
Medicina, em Cajazeiras, deveu-se à infraestrutura e à titulação do quadro
docente.
Para ele, a ampliação do Hospital
Universitário Júlio Bandeira (a ser inaugurada no próximo ano), a construção do
Hospital Universitário Geral (projetos em fase de licitação) e a conclusão de
alguns laboratórios melhoram o conceito do curso, já na próxima avaliação.
Quanto à titulação dos professores, Antonio José avaliou como normal,
considerando que a maioria dos cursos de Medicina, especialmente no Nordeste,
tem seu quadro docente formado por mestres.
Marinilson Braga - Ascom/UFCG
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