CAICÓ: Para delegado, deputado do RN não cometeu desacato em blitz da PRF.
Carlos Augusto Maia (PTdoB) é deputado estadual no RN |
O
delegado de Caicó Helder Carvalhal concluiu que o deputado estadual Carlos Augusto
Maia (PTdoB) não desacatou os policiais rodoviários federais que o abordaram
durante uma blitz no último sábado (1º). O despacho do delegado foi encaminhado
para a Polícia Federal, Ministério Público Federal, e ainda para a
superintendência da PRF e para a presidência da Assembleia Legislativa do Rio
Grande do Norte.
"(...)
Não consegui enxergar o desacato e resistência. (...) Não vi excesso por parte
do deputado”, diz o delegado em seu despacho. Em contato com o G1, Helder
Carvalhal explicou que analisou o vídeo feito pelos policiais rodoviários
federais e ainda ouviu depoimentos do envolvidos para concluir que não houve
desacato.
Segundo
ele, o deputado apenas questionou porque os policiais estavam gravando a
abordagem. "A análise que eu fiz de todo o quadro - das imagens que eu vi
e declarações que eu ouvi - é de que ele não estava exaltado, não houve
xingamentos, não houve agressão", disse o delegado.
A
Polícia Rodoviária Federal não quis comentar o despacho do delegado.
Blitz
O
carro em que estava o deputado Carlos Augusto Maia foi parado em uma blitz da
PRF no dia 1º de agosto, em Caicó, na região Seridó. O parlamentar não estava
dirigindo o veículo. A blitz foi montada na saída de um show que acontecia em
meio às comemorações da tradicional Festa de Sant'Ana, que atrai milhares de
pessoas para a cidade. Na versão da PRF, a discussão entre os policiais e o
parlamentar começou quando Carlos Augusto impediu o motorista de descer do
carro para fazer o teste de bafômetro.
Em
nota, o deputado informou que respeita o trabalho realizado pela PRF, mas não
concordou com a abordagem adotada pelos agentes. A nota enviada pela assessoria
de comunicação diz ainda que o motorista do carro não estava alcoolizado e
ressalta que o questionamento do deputado foi mal recebido pelos policiais.
"O parlamentar lamenta que a abordagem a pessoas públicas esteja sendo
usada para promover de forma irresponsável o trabalho deles", reforça a
nota.
G1
RN
Muito bom a conclusão do Delegado bastante imparcial.
ResponderExcluirMuito bom a conclusão do Delegado bastante imparcial.
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