Juiz concede liberdade à mulher suspeita de mandar matar mãe no RN.
Taliany Lourença, 22 anos foi presa no sábado |
A Justiça do Rio Grande do Norte expediu
nesta terça-feira (4) um alvará de soltura para Taliany Lourenço, de 22 anos,
suspeita de ser mandante do assassinato da mãe em Macaíba, na Grande Natal. A
jovem foi presa no último sábado (1) durante as investigações sobre a morte de
Normalice de Freitas Lourenço, de 41 anos, assassinada a golpes de marreta na
última quinta-feira (30).
Na decisão, o juiz Felipe Luiz Machado
Barros argumenta que a suspeita não possui mandado de prisão em aberto e nem
antecedentes criminais. Questionada sobre a participação dela na morte da mãe,
Taliany culpou o pedreiro Geraldo José Amaro do Nascimento, de 41 anos, preso
como responsável pelo assassinato.
"Matou minha mãe porque entreguei ele
à polícia. Encontrei minha mãe morta", disse a jovem no sábado em
entrevista à Inter TV Cabugi antes de chegar na unidade prisional onde está
custodiada. A liberação deve acontecer nesta quarta-feira (5).
O delegado Normando Feitosa detalhou ao G1
que a jovem foi presa com base no depoimento do pedreiro. "Com base no
depoimento do pedreiro concluímos que ela ofereceu o dinheiro da mãe e o
carro", explica. O valor roubado pelo pedreiro após o crime foi de cerca
de R$ 35 mil, segundo a polícia. O suspeito chegou a comprar um carro à vista
com o dinheiro no dia seguinte. O carro da dona de casa também foi levado.
Com as novas evidências, o delegado
Normando Feitosa afirma que vai indiciar Taliany por homicídio qualificado, por
motivo fútil, à traição - quando a vítima não tem chance de defesa - e mediante
promessa de recompensa.
O crime
Normalice de Freitas Lourenço, de 41 anos,
foi assassinada a golpes de marreta na noite desta quinta dentro de uma casa no
centro de Macaíba, cidade da região Metropolitana de Natal. A casa passava por
reformas e o pedreiro suspeito do crime estava trabalhando no local. Os dois
teriam discutido durante a manhã da quinta.
A polícia informou também que a mulher era
separada, e morava com a filha, o genro e um neto. Foi à filha quem encontrou o
corpo da mãe e chamou a polícia. O corpo de Normalice estava dentro de um dos
quartos da casa. Ele estava próximo a uma janela, com as mãos e pés amarrados e
enrolado em um lençol.
G1 RN
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