Bancários entram em greve nesta terça-feira e não mantêm os 30% do efetivo.
Os
bancários da Paraíba entram em greve por tempo indeterminado a partir da
meia-noite desta terça-feira (6) e não vão os 30% dos funcionários, efetivo
essencial mínimo para não paralisar por completo as operações.
Segundo
a assessoria de comunicação do Sindicato dos Bancários da Paraíba, os bancários
vão manter apenas o serviço de compensação de cheques e o abastecimento dos
caixas eletrônicos. Ele informa que nenhuma agência estará aberta.
A
assessoria de comunicação do Sindicato também explicou que numa decisão
judicial provisória, concedida ao Ministério Público, prevê que os bancos não
podem cobrar nenhuma tarifa proveniente da greve. Por isso, os vencimentos que
acontecem no período da paralisação podem ser pagos até 72 horas depois do
término da greve.
Os
bancários querem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e
Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. A
categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e
auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para
graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.
A
proposta apresentada pela Febraban na última sexta (25), rejeitada em
assembleias nesta segunda (1º), oferece reajuste salarial de 5,5%, com piso
entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90%
do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2%
do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).
Foram
também propostos os seguintes benefícios: Auxílio-refeição de R$ 27,43,
auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$
323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11,
qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.
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