Carro de estudante morta é achado em casa de colega de pastor em MT.
O
carro da estudante Simone da Luz Feitosa, de 37 anos, assassinada junto com a
filha, Aline Feitosa Souza, de 16, na última segunda-feira (28), foi localizado
pela polícia na casa de uma colega do suspeito do crime, neste sábado (3), no
Bairro Pedra 90, em Cuiabá.
O
veículo de passeio estava coberto com uma lona nos fundos da residência de uma
colega de igreja do pastor evangélico, de 43 anos, suspeito do duplo homicídio.
Ele era ex-namorado de Simone, segundo a Polícia Civil, que investiga o crime,
e foi preso na sexta-feira (2).
À
polícia, a dona da casa informou que o pastor, que era dono de uma eletrônica
no Bairro Jardim Imperial, em Várzea Grande, região metropolitana da capital,
tinha pedido que ela guardasse o carro, alegando que pertencia a um amigo dele
que tinha se separado recentemente da mulher e estava fazendo a separação de
bens.
De
acordo com a Polícia Civil, a testemunha disse ainda que o colega havia
comentado há cerca de um mês sobre a suposta separação desse amigo. Com isso, a
polícia concluiu que o crime tinha sido premeditado.
A
mulher disse ainda que o carro foi deixado na casa dela na manhã de
segunda-feira, data em que Simone e a filha teriam sido mortas. Os corpos delas
foram encontrados carbonizados em terreno baldio no Residencial Paiaguás, em
Várzea Grande, na manhã de terça-feira (29).
O
vigilante de uma obra nesse bairro relatou à polícia que, na noite do dia
anterior, viu um carro com as mesmas características do veículo do ex-namorado
de Simone deixando o local em alta velocidade após uma explosão. Os corpos
foram queimados junto a pneus de veículos. Essa testemunha reconheceu o carro
do pastor, que, quando foi localizado pela polícia, estava sem o carpete,
possivelmente para tentar dificultar o trabalho da perícia.
O
suspeito foi namorado de Simone e após o término do relacionamento ainda
mantinha contato com a vítima pelo telefone. Em depoimento à polícia, ele negou
ter cometido o crime.
Simone
morava com a filha em Poconé, a 104 km
de Cuiabá. Na segunda-feira, as duas foram a Cuiabá, onde Simone estudava,
acompanhadas de uma irmã dela. Ela deixou a irmã no Centro da cidade e saiu com
a filha. Elas tinham combinado de se encontrarem em um local ainda na região
central, mas mãe e filha não apareceram. A irmã então denunciou o
desaparecimento à polícia.
A
irmã de Simone reconheceu objetos pessoais de Aline e os celulares das duas
também estavam no mesmo local dos corpos.
G1
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