Sindojus-PB comemora apoio de senadores ao porte de arma para Oficiais de Justiça
A
diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus-PB) e da
Federação Nacional dos Oficiais de Justiça (Fenojus), comemorou, nesta
terça-feira (29), o apoio recebido pela categoria por parte do senador Paulo
Paim (PT-RS) que defendeu publicamente a adoção de medidas de segurança para os
Oficiais de Justiça como, por exemplo, direito ao porte de arma.
Após
ser apresentado ao problema pelo secretário-geral do Sindojus, Joselito
Bandeira, o senador, sensibilizado com a situação, discursou e se solidarizou
com a categoria.
Durante
a fala no Senado, o parlamentar lembrou, sob a luz de dados fornecidos pelo
representante da Fenojus e do Sindojus-PB, que uma verdadeira barbárie é
cometida contra o Oficialato em todo o Brasil, uma vez que, a categoria
encontra-se em situação de total vulnerabilidade durante o exercício do
trabalho e exposta a perigos de ameaças, injúrias, desacatos, lesão corporal,
sequestros, furtos, roubos e o pior: homicídios.
“Parece
que se está esperando um extermínio de Oficiais de Justiça, para que alguém
acorde e veja que o Congresso Nacional cometeu um erro absurdo ao retirar o
direito do Oficial de Justiça de portar arma para defesa pessoal do projeto
original do Estatuto do Desarmamento”, disse Paulo Paim.
O
senador, diante do quadro, defendeu a importância em se discutir um projeto que
preveja o direito ao porte de arma para tais profissionais, medida esta, também
defendida pela Fenojus.
Na
mesma ocasião, o Oficialato recebeu o apoio do também senador José Medeiros
(PSD-MT) que considerou o assunto como sendo da maior relevância. José Medeiros
é o relator do PLC 30/2007, na Comissão de Direitos Humanos, que trata do porte
de armas para os Oficiais de Justiça, e seu posicionamento em plenário é um
ótimo indicativo de como deverá ser seu relatório, em favor da categoria.
“Temos
inúmeros casos de violência, de mortes, de homicídios contra essa classe.
Então, acho muito legítimo que eles possam ter o direito de se defender. Dizer
que o Oficial de Justiça não pode usar arma porque existe a Polícia é como
proibir alguém de colocar um extintor em casa porque existe o Corpo de
Bombeiros”, afirmou Medeiros que presidiu a sessão legislativa do dia no
Senado.
As
manifestações dos senadores sobre o caso animam tanto aos representantes,
quanto aos integrantes da categoria a seguirem na luta pelo direito de defesa
da própria vida durante o exercício do trabalho através do porte legal de arma.
“Enquanto
representante da Fenojus e do Sindojus-PB posso garantir que nos manteremos na
linha de frente nesse campo de batalha e na busca de apoios como estes para que
nossa luta não seja esquecida e possamos conseguir autorização de realizarmos
nossa função com maior segurança”, afirmou Joselito Bandeira.
Assessoria
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