Ministério da Saúde promove neste sábado Dia D de Vacinação contra a Gripe.
A
Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa oficialmente amanhã (30),
data escolhida pelo Ministério da Saúde como Dia D de mobilização em todo o
país. Devem receber a dose crianças com idade entre 6 meses e 5 anos,
gestantes, idosos, mulheres com até 45 dias após o parto, pessoas com doenças
crônicas e profissionais de saúde.
O
público-alvo, de acordo com o Ministério da Saúde, totaliza 49,8 milhões de
pessoas. A meta é imunizar pelo menos 80% dessa população, considerada de risco
para complicações por gripe. Povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e
funcionários do sistema prisional também estão entre os grupos que vão receber
a dose.
“A
escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da
Saúde. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela
observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal
agente os vírus da gripe. Têm prioridade os grupos mais suscetíveis ao
agravamento de doenças respiratórias”, informou o ministério.
Desde
o início de abril, o governo federal envia aos estados doses contra a gripe.
Até o momento, 22 estados decidiram antecipar a vacinação. Nas quatro primeiras
remessas (até 22 de abril), os estados receberam 30,7 milhões de doses – 57% do
total a ser enviado para a campanha deste ano. Estão previstas ainda mais duas
remessas com o restante do quantitativo para as próximas semanas.
Serão
distribuídos, ao todo, 54 milhões de doses que protegem contra três subtipos do
vírus da gripe – A (H1N1), A (H3N2) e influenza B. Em todo o país, 65 mil
postos de vacinação funcionam durante a campanha, que segue até o dia 20 de
maio e conta com a participação de 240 mil profissionais de saúde.
Pessoas
com doenças crônicas devem apresentar uma prescrição médica no ato da
vacinação. Já pacientes cadastrados em programas de controle de doenças
crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos onde estão
registrados para receber a dose, sem a necessidade de prescrição médica.
Ainda
de acordo com o ministério, a vacina contra a gripe é segura e reduz
complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de
hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da
influenza.
Até
16 de abril, foram registrados 1.635 casos de influenza de todos os tipos no
Brasil, sendo 83% (1.365) pelo vírus H1N1, além de 230 mortes. A Região Sudeste
concentra o maior número de casos (976) de infecção por H1N1, sendo 883 no
estado de São Paulo.
Outros
estados que registraram casos este ano foram: Santa Catarina (102), Goiás (62),
Rio de Janeiro (44), Minas Gerais (44), Pará (42), Distrito Federal (36), Rio
Grande do Sul (32), Bahia (32), Paraná (30), Mato Grosso do Sul (14),
Pernambuco (11), Alagoas (6), Ceará (6), Rio Grande do Norte (6), Espírito
Santo (5), Mato Grosso (4), Paraíba (3), Amapá (1) e Sergipe (1).
Com
relação ao número de mortes, São Paulo registrou 119, seguido por Santa
Catarina (20), pelo Rio de Janeiro (17), Rio Grande do Sul (13), por Goiás
(11), Minas Gerais (10), pela Bahia (8), pelo Pará (6), Paraná (4), Distrito
Federal (3), por Mato Grosso do Sul (3), Mato Grosso (3), pelo Rio Grande do
Norte (3), Ceará (3), por Alagoas (2), Pernambuco (1), pela Paraíba (1), pelo
Amapá (1) e Espírito Santo (1).
Agência
Brasil
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