Pesquisa Ibope mostra que 62% preferem novas eleições presidenciais.
Pesquisa
Ibope realizada de 14 a 18 de abril mostra que 62% dos entrevistados prefere
novas eleições presidenciais. Foram ouvidas 2.022 pessoas em 142 municípios. A
margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo
os entrevistados, a melhor forma de superar o momento de crise política seria:
62%
- Dilma e Michel Temer saírem do governo e ocorrerem novas eleições para
presidente
25%
- Dilma continuar seu mandato com um novo pacto entre governo e oposição
8%
- Dilma sofrer impeachment e o vice-presidente Michel Temer assumir a
presidência
3%
- Não sabe/não respondeu
2%
- Nenhuma dessas/outra
O
Ibope também perguntou com qual das frases o entrevistado está mais de acordo:
40%
- A democracia é preferível a qualquer outra forma de governo
34%
- Para as pessoas em geral, dá na mesma se um regime é democrático ou não
15%
- Em algumas circunstâncias, um governo autoritário pode ser preferível a um
governo democrático
11%
- Não sabe/não respondeu
Questionados
sobre o grau de satisfação em relação ao funcionamento da democracia no Brasil,
os resultados foram os seguintes:
49%
- Nada satisfeito
34%
- Pouco satisfeito
12%
- Satisfeito
3%
- Não sabe/não respondeu
2%
- Muito satisfeito
Segundo
o Ibope, as perguntas cujas somas das porcentagens não totalizam 100% são
decorrentes de arredondamentos ou de múltiplas respostas. O nível de confiança
da pesquisa é de 95%.
Processo
de impeachment
O
plenário do Senado elege nesta segunda-feira (25) os 21 membros titulares e 21
suplentes da comissão especial que analisará as acusações contra a presidente
Dilma Rousseff no processo de impeachment. A partir desse momento, o relator
terá 10 dias úteis para elaborar um parecer pela admissibilidade ou não do
processo de impeachment. O relatório é votado na comissão e depois submetido ao
plenário. A oposição quer concluir a votação no plenário entre os dias 11 e 15
de maio.
Se
houver voto favorável da maioria – 41 dos 81 senadores, o processo é instaurado
e Dilma é afastada temporariamente do cargo. Se isso ocorrer, inicia-se a fase
de coleta de provas. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, assumirá a condução do processo e Dilma terá direito de apresentar
defesa. Para cassar o mandato da presidente, o quórum exigido é maior – dois
terços, ou 54 dos 81 senadores.
G1
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