Mulher é detida tentando entrar em presídio com celulares na lasanha.
Uma
mulher foi detida neste domingo (5) tentando entrar na Penitenciária Romeu
Gonçalves de Abrantes, o presídio PB1, em João Pessoa, com quatro celulares.
Segundo informações da Força Tática, a mulher foi visitar o marido e escondeu
os aparelhos no fundo de uma lasanha. O flagrante foi feito pelas agentes
penitenciárias.
Além
do flagrante, a visita deste domingo no PB1 teve um atraso. Muitas famílias
ficaram do lado de fora aguardando até aproximadamente 12h30. A assessoria da
Secretaria da Administração Penitenciária informou que o atraso iria ser
compensado no fim do dia.
“São
bandidos que nem eles dizem? São. Mas são humanos. É filho, é marido, é neto, é
pai de muita gente. São seres humanos que nem a gente. Ele errou, mas tá
pagando já. Eu cheguei aqui faltava cinco minutos para 4h da manhã e quando eu
passei lá na frente já tinha gente. Ninguém sai pra informar nada”, disse a
esposa de um apenado que preferiu não ser identificada.
O
presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, Marcelo Gervásio, explicou
que ficou sabendo que alguns agentes estavam sendo mantidos em cárcere privado
no presídio. Porém, ele foi até a unidade prisional e não confirmou essa
informação.
Segundo
ele, os agentes se negaram a usar equipamentos do presídio que estão
irregulares. “Tem armamento sem registro, irregular, que poderia configurar
porte ilegal de arma. A maior parte dos coletes oferecidos pelo Estado estão
vencidos. E se enquadra nisso o restante dos equipamentos de proteção
individual”, disse Marcelo.
Os
agentes também reclamaram da mudança na direção do presídio. “A direção era composta
por agentes do quadro e o efetivo do presídio ficou meio sem entender do jeito
que aconteceu. O gerente chegou ontem com alguns policiais militares e, sem
sair no Diário Oficial a exoneração, nomeou informalmente o policial como
diretor. E isso gerou um mal estar”, comentou.
A
assessoria da Administração Penitenciária informou que o diretor Leandro
Batista foi substituído por três miliares, identificados apenas por Moreira,
Ronei e Oliveira, e que mudanças acontecem quando a Secretaria as considera
necessárias. A assessoria ainda disse que nenhum agente foi preso e que não
houve confusão.
G1
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