Parentes de militares que formavam quadrilha de roubo são detidos na PB.
Três
jovens foram presos e uma adolescente foi apreendida suspeitos de formarem um
grupo criminoso organizado para roubar estabelecimentos comerciais. Segundo
informações da polícia, os quatro suspeitos têm algum nível de parentesco com
militares e foram detidos na noite de terça-feira (28), quando estavam se
preparando para roubar uma loja no bairro do Cristo Redentor, na Zona Oeste da
capital paraibana.
De
acordo com o delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, Allan
Murilo Terruel, o grupo era formado por mais duas pessoas, sendo que um deles
fugiu no momento da abordagem e o outro já tinha sido preso no início da tarde
por ser o sétimo suspeito de envolvimento na morte do universitário Marcos
Antônio Filho, em João Pessoa. O sétimo preso na ação policial que elucidou o
caso do universitário baleado na padaria foi responsável por dar fuga aos
suspeitos que atiraram no jovem dentro da padaria.
“A
gente percebeu um grupo organizado, que tinha duas equipes, uma que levava os
objetos da vítima e outra que dava apoio e fuga aos que executavam a ação
diretamente. O interessante nesse caso, é que além de um indivíduo que
coordenava as ações, ele se valia de uma adolescente de 17 anos, filha de um
coronel do Corpo de Bombeiros. Todos eles têm parentesco com militares”,
comentou.
Com
os suspeitos foram apreendidos dois revólveres e um simulacro de arma de fogo,
que é usado para jogos de airsoft. Após a prisão, o grupo informou uma casa em
Cabedelo, na região da Grande João Pessoa, que funcionava como uma espécie de
depósito. No local, a polícia encontrou várias peças de carro, que
possivelmente foi roubado. Os três jovens presos têm entre 20 e 21 anos. O
suspeito que fugiu possui 22 anos. O sétimo preso pela morte de Marcos Antônio
Filho, de 29 anos, seria o sexto integrante da quadrilha que roubava os
estabelecimentos.
“Coincidiu
de que um dos procurados por esse crime [cometido contra Marcos Antônio Filho]
na verdade integrava esse grupo que ia cometer o assalto. Isso já foi
consubstanciado no depoimento de um dos suspeitos durante o interrogatório”,
completou Terruel. Ainda conforme levantamento da Polícia Civil, o grupo tem um
histórico de roubos em postos de combustível, furto de veículos e assaltos a
estabelecimentos do bairro dos Estados, no Jardim Cidade Universitária e também
na orla de João Pessoa.
“A
atividade laboral deles parecia ser, com base nas investigações, somente a
prática de roubos”, concluiu. A Polícia Civil recomenda que caso alguém
identifique os suspeitos, compareça até a delegacia do GOE, no Centro de João
Pessoa, para que os suspeitos possam ser enquadrados em novos crimes.
G1
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