Vem aí nova paralisação dos professores da UEPB.
Os
professores da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB realizarão um ato
público no próximo dia 09 de agosto, em frente à Reitoria da UEPB, para cobrar
reposição salarial, denunciar a quebra da autonomia da instituição e a
precarização do trabalho docente.
A
categoria também deliberou na sua assembleia geral, hoje (28/07) pela manhã,
aderir ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, em 11 de agosto,
contra as reformas trabalhista e previdenciária, o ajuste fiscal, os ataques à
educação e o desmonte dos serviços públicos.
O
ato público no dia 09 de agosto ocorrerá a partir das 9h e servirá para
intensificar a pressão política da categoria para a Reitoria da UEPB e o
Governo do Estado, por reposição salarial e progressões de carreira, que estão
congeladas desde o início do ano em decorrência da aplicação da MP 242/2016 e
depois da lei estadual 10.660/2016. O ato também servirá como mobilização para
Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, em 11 de agosto.
As
duas atividades foram deliberadas no ponto de pauta da assembleia sobre data
base e campanha salarial. Nele, também se definiu que a ADUEPB cobrará da
Reitoria da universidade o enviou de uma resolução do Conselho Superior da
instituição – Consuni ao Governo do Estado, com a aprovação de uma reposição de
15,97% para os professores.
Apenas
um ofício informando a decisão foi encaminhado, o que não é suficiente para,
legalmente, amparar um projeto de lei do executivo estadual determinando a
implantação do percentual nos vencimentos dos docentes.
Outra
iniciativa definida pelos professores a intensificação da pressão política para
que o Governo realize em agosto uma avaliação das finanças do Estado, prevista
na lei 10.660, para identificar a disponibilidade de recursos para aplicar uma
reposição salarial aos servidores do poder executivo. Os servidores do
judiciário, do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa já tiveram foram
contemplados com reajustes salariais este ano.
A
assembleia dos professores também deliberou a realização de atos públicos e
debates em todos os campi da UEPB, com o objetivo de denunciar a política de
arrocho salarial executada pelo Governo do Estado contra os servidores
públicos, traduzida no congelamento de salários e das progressões da carreira
docente, bem como a inércia da Reitoria na defesa da autonomia financeira da
universidade, além de buscar a ampliação da mobilização da categoria.
Paralisação
Para
o Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, a ADUEPB procurará se
integrar as atividades articuladas por várias entidades da área de educação,
como também organizará um debate para discutir os principais projetos de lei e
emendas à constituição que propõem a redução de direitos trabalhistas e
previdenciários, o ajuste fiscal do Governo Federal, o desmonte dos serviços
públicos e os ataques à educação, como o Projeto Escola sem Partido
(PL867/2015).
Greve Geral
Devido
à falta de tempo, o ponto de pauta da assembleia que avaliaria a proposta de
engajamento dos professores da UEPB na construção de uma greve geral dos
trabalhadores, será analisado na próxima assembleia da categoria. A organização
de uma greve geral foi tema de deliberação do II Encontro Nacional de Educação
e do 61º Conselho do ANDES-SN.
Repúdio
Os
professores também aprovaram uma moção de repúdio a agressão física do
professor Juscelino Luna contra o presidente em exercício, Leonardo Soares,
durante a reunião do Conselho de Representantes da entidade, realizada nesta
quarta-feira (28/07).
Também
foi aprovado que o mesmo colegiado faça uma apuração do fato e posteriormente
apresente um relatório numa assembleia da categoria, para que outras
providências possam ser adotadas.
com
Ascom
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