Ministério da Saúde libera R$ 962,3 milhões para atendimento e serviços do SUS.
O Ministério da Saúde
anunciou a liberação de R$ 962,3 milhões para o funcionamento de mais 1.966
serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro Ricardo Barros afirmou que
o repasse só foi possível após ações de otimização dos gastos públicos
realizadas na atual gestão do órgão.
O valor beneficiará
unidades de saúde que estavam em atividade sem contrapartida federal. A
iniciativa tem como objetivo garantir o atendimento da população, bem como
desafogar estados e municípios, que estavam sobrecarregados.
De acordo com a
apresentação do ministro, a economia de gastos total alcançada nos últimos 200
dias foi de R$ 1,9 bilhão.
“Isso é resultado das
medidas adotadas para otimizar os gastos públicos, com eficiência econômica
total de R$ 1,9 bilhão. Vamos iniciar o ano de 2017 com 1.966 serviços sendo
custeados, garantido o atendimento à população. É aumentar a cobertura com o
mesmo recurso”, afirmou Barros.
Serviços
Os novos recursos
beneficiam 1.057 municípios de todas as unidades da federação. Entre os
serviços hospitalares e ambulatoriais contemplados estão 53 para atendimento de
pacientes com câncer, 71 voltados a assistência de gestantes e bebês, 421 para
a rede de urgência e emergência, incluindo UPAs e Samu, 94 para assistência em
UTI, 39 para cuidados de pessoas com deficiência, entre outros.
Além disso, os recursos
possibilitaram incorporação de novos medicamentos, como o dolutegravir usado no
tratamento de aids, e na compra de repelentes para gestantes cadastradas no
programa Bolsa Família.
Juntos, os contratos
firmados para a aquisição desses dois produtos somam eficiência de R$ 632
milhões. A economia vem ainda da negociação na compra de 39 medicamentos, cujo
valor ficou 13,7% abaixo do previsto sem reduzir o quantitativo (R$ 163,1
milhões), revisão de contratos de informática (R$ 85,2 milhões), e reforma
administrativa (R$ 13,5 milhões).
Expansão
da assistência
A negociação para compra
de 3 bilhões de horas de proteção contra o mosquito Aedes aegypti gerou uma
eficiência de R$128 milhões para os cofres públicos. O Edital inicial previa o
valor de R$ 208 milhões para compra dos repelentes para 484 mil gestantes
inscritas no programa Bolsa Família.
Após o pregão, o valor
final da compra foi de aproximadamente R$ 80 milhões. A empresa vencedora deve
começar a distribuir o produto em até 15 dias após assinatura de contrato com o
Ministério da Saúde.
Fonte: Portal Brasil, com
informações do Portal da Saúde.
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