Em Cuité e outros municípios, novos gestores decretam estado de calamidade financeira.
![]() |
| Prefeito de Cuité Charles Camaraense |
Novos prefeitos de Cuité e
Mamanguape anunciam pacote de corte de gastos
Depois dos prefeitos
Emerson Panta (Santa Rita) e Renato Mendes (Alhandra), mais dois novos gestores
decretaram estado de calamidade financeira e administrativa. Em Cuité, no
Curimataú, o prefeito Charles Camaraense (PSL) suspendeu todos os pagamentos de
empenhos do exercício anterior, bem como de férias e 1/3 de férias concedidas
no exercício anterior até o término do decreto, que vai durar 180 dias.
Ainda foi criada uma
Comissão Especial de Auditoria Interna, composta por cinco membros, nomeados
pelo prefeito. Os membros da comissão não serão remunerados. Charles também
informou que está reunindo provas para mover ação de improbidade administrativa
contra a ex-prefeita Euda Fabiana Venâncio (PMDB). Procurada, a peemedebista
não foi encontrada para falar sobre a ação e o decreto publicado.
Os motivos que levavam
Camaraense a baixar o decreto de calamidade financeira foram a danificação de
computadores de todas as repartições do município, a existência de uma grande
quantidade de débitos com fornecedores, a necessidade de realização dos atos de
gestão administrativa de natureza urgente, visando à continuidade dos serviços
essenciais à população, tais como prestação de serviços médicos, de limpeza,
educação, coleta e despejo de lixo, infraestrutura básica e de funcionamento da
máquina administrativa.
O prefeito também
considerou a redução da possibilidade de edição de créditos suplementares de
50% para 7%, aprovado pelo Poder Legislativo, além do débito previdenciário
junto ao Instituto Municipal de Previdência dos Servidores de Cuité – IMPSEC,
de um valor de aproximadamente de R$ 2,4 milhões.
Mamanguape
Na Zona da Mata paraibana,
a prefeita de Mamanguape, Maria Eunice (PSB), também decretou estado de
calamidade financeira. De acordo com o documento, um estudo preliminar apontou,
“sérios problemas administrativos, financeiros, contábeis, patrimoniais e de
pessoal, dando conta de caos administrativo no município”.
Apenas gastos mínimos
necessários ao regular funcionamento da máquina administrativa estão
autorizados. Procurado, o ex-prefeito Eduardo Carneiro (PR) não foi encontrado
para comentar o decreto.
Jornal da Paraíba


Nenhum comentário