Horário de verão gerou economia de R$ 159 milhões com redução do uso de térmicas.
O horário de verão deste
ano possibilitou uma economia de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do
acionamento de usinas térmicas durante o período de vigência da medida. O
número é maior do que previsto pelo governo, que esperava uma economia de R$ 147,5
milhões, mas ficou abaixo do resultado do ano passado, quando o total chegou a
R$ 162 milhões.
Segundo o Operador
Nacional do Sistema Elétrico, no Sistema Sul, houve uma redução da ordem de
4,3% na demanda no horário de pico (entre as 18h e às 21h), o que equivale,
aproximadamente, ao atendimento do dobro da carga da cidade de Florianópolis
neste horário. No Sistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução da demanda foi
equivalente ao atendimento da metade da carga da cidade do Rio de Janeiro no
horário de ponta, aproximadamente.
Esta edição do horário de
verão durou 126 dias, de 16 de outubro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017. De
acordo com o Ministério de Minas e Energia, além da economia de dinheiro, a
medida gera ganhos qualitativos com a redução do consumo no horário de pico
noturno, diminuindo os carregamentos no sistema de transmissão, proporcionando maior
flexibilidade operativa para realização de manutenções em equipamentos e
redução de cortes de carga em situações de emergência, o que gera um aumento na
segurança do atendimento ao consumidor final.
Agência Brasil
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