Couto consolida imagem com votos antirreforma e sem doações.
A
cada dia, a imagem de político ilibado de Couto se consolida, em meio a uma
crise que envolve a maioria dos políticos brasileiros.
Nas eleições de 2014, seis
dos 10 deputados federais paraibanos receberam doações da empresa JBS para suas
campanhas. A relação não traz o nome do deputado Luiz Couto (PT), crítico
ferrenho do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e das reformas
trabalhista e da Previdência enviadas ao Congresso pelo atual ocupante do
Palácio do Planalto, Michel Temer (PMDB). A cada dia, a imagem de político
ilibado de Couto se consolida, em meio a uma crise que envolve a maioria dos
políticos brasileiros.
Na imprensa paraibana, nesta
segunda-feira, repercutiu a notícia de que a maioria da bancada federal foi
contemplada com recursos da JBS nas eleições de 2014, segundo dados do Tribunal
Superior Eleitoral. O valor total em repasses para campanhas na Paraíba
ultrapassou os R$ 6 milhões. As doações são legais e constam na prestação de
conta dos candidatos.
A maior doação, R$ 1,1
milhão, foi ao deputado Wellington Roberto (PR). Também receberam dinheiro da
JBS: Aguinaldo Ribeiro (PP), R$ 520.495,00; Benjamin Maranhão (SD), R$ 250.000,00;
Damião Feliciano (PDT) e Efraim Morais (DEM), com R$ 100.000,00 cada; e
Veneziano Vital (PMDB), R$ 5.000,00.
Vital do Rêgo e Cássio Cunha
Lima (PSDB) também receberam ajuda de custo para suas campanhas ao Governo do
Estado, R$ 1 milhão e R$ 635 mil, respectivamente. Na disputa ao Senado, Wilson
Santiago (PTB) declarou recebimento de R$ 500 mil e José Maranhão, R$ 600 mil.
Na lista dos deputados
estaduais estão: Arnaldo Monteiro (PSC), R$ 80 mil; Caio Roberto (PR), R$ 202
mil; Daniella Ribeiro (PP), R$ 277 mil; Edmilson Soares (PEN), R$ 2 mil; João
Bosco Carneiro (PSL), R$ 50 mil; João Gonçalves (PSD), R$ 100 mil; e João
Henrique (DEM), R$ 700 reais.
Assessoria/Via Wscom
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