Governo lança programa para levar internet de alta velocidade às escolas do país.
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O governo federal lançou
nesta quinta-feira (23) a Política de Inovação Educação Conectada, programa que
prevê conectividade na rede de ensino do país. A medida é uma parceria entre os
ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações e pretende universalizar o acesso à internet de alta velocidade
nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas
novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala.
Segundo o MEC, a etapa
inicial do programa receberá R$ 271 milhões até 2018 e deve atender a 22 mil
escolas em todo o país. Desse total, R$ 255,5 milhões serão aplicados na
melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da
rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de
wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite de monitoramento.
Cerca de R$ 15,5 milhões
serão destinados ao financiamento da formação de articuladores locais,
construção de plataforma para cursos online e produção de conteúdos
específicos. A previsão do Ministério da Educação é que até 2024 todas as
escolas do país recebam conexão de alta velocidade.
De acordo com ministro da
Educação, Mendonça Filho, a medida deve beneficiar 12,8 milhões de alunos, o
correspondente a 40% do total de matriculados nos ensinos fundamental e médio.
O presidente Michel Temer
disse que a medida leva “o Brasil para o século 21”. “Em poucas décadas, nós
sabemos, a internet transformou a vida de todos. Jamais tivemos um volume de
informações tão ao alcance”, afirmou. “Agora, com essa Educação Conectada, vamos
trazer de vez o mundo digital para as nossas escolas. Não se trata apenas de
entregar equipamentos e promover acesso à educação, mas trata-se, mais que
tudo, de preparar nossos jovens para interagir com uma realidade que se renova
a cada dia”.
Uso pedagógico
O programa Educação
Conectada prevê um plano de formação continuada para professores e gestores com
cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas por tecnologia, cultura
digital e recursos educacionais como robótica. Segundo o MEC, entre 2017 e 2018
serão oferecidas bolsas de três meses para 6,2 mil articuladores que atuarão
localmente, no processo de construção e implementação de ações na rede de
ensino.
O programa também inclui a
Plataforma Integrada de Recursos Educacionais Digitais, que foi produzida com
base no conceito de rede social. A plataforma vai integrar materiais digitais
já desenvolvido pelo Ministério da Educação e por instituições parceiras. A
adesão à plataforma já está disponível por meio do Sistema Integrado de Monitoramento,
Execução e Controle (Simec). As secretarias de educação estaduais e municipais
indicarão as escolas que desejam compartilhar a nova política e que,
posteriormente, deverão apresentar um plano de inovação e tecnologia da
educação de acordo com calendário a ser divulgado pelo MEC.
Hospital do Câncer da
Amazônia
Pela manhã, Michel Temer
participou da inauguração da segunda parte do Hospital do Câncer da Amazônia,
em Porto Velho (RO). A nova unidade é responsável por distribuir e ampliar os
serviços oferecidos pela matriz, o Hospital do Câncer de Barretos (SP),
basicamente com os mesmos serviços: quimioterapia, radioterapia, pesquisa,
banco de tumores, emergência, radiologia com duas salas de raios-X, três
aparelhos de ultrassom, uma ressonância magnética, um mamógrafo e um para
tomografia.
Além disso, o Hospital de
Câncer da Amazônia terá também laboratório de análises clínicas com seis salas
de coleta e duas salas de exames, ambulatório com 20 consultórios, centro
cirúrgico com quatro salas cirúrgicas, internação geral com 24 leitos,
pediátrica com 16 leitos, indígena com 20 leitos e unidade de terapia intensiva
(UTI) com oito leitos.
Agência Brasil
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