FAROESTE GIRASSOL, A ONDA: Bandidos explodem bancos pelo 4º dia seguido e atiram contra destacamento e viatura policial.
Parece um episódio do Vale a
Pena Ver de Novo. Não é. É o confronto da realidade com o discurso chapa branca
de que o Governo do Estado vem reduzindo a violência na Paraíba. E a verdade é
que, pelo quarto dia consecutivo, os bandidos seguem tocando o terro no Estado,
explodindo agências de bancos, dos Correios e estabelecimentos comerciais.
A última investida dos
bandidos ocorreu na madrugada deste sábado (dia 30), na cidade de Araçagi (92
quilômetros de João Pessoa). Desta vez, os assaltantes, além de explodirem as
agências do Bradesco, Banco do Brasil e uma loja de celulares, também
dispararam contra o prédio do destacamento policial e a viatura, numa clara
demonstração da audácia que tem marcado sua ação na Paraíba.
Onda de violência – A nova
escalada de violência começou, há três dias, quando bandidos levaram o pânico
para Lagoa Seca (145 quilômetros de João Pessoa ) e Pilar (70 quilômetros). Na
madrugada seguinte, foi a vez das cidades de Arara (160 quilômetros de João
Pessoa) e Parari (249 quilômetros). A dúvida é saber quais serão as próximas,
antes do réveillon.
Na madrugada seguinte, foi a
vez de Taperoá (263 quilômetros de João Pessoa), quando os meliantes
acorrentaram o prédio do destacamento da Polícia Militar e, em seguida, e
explodiram o cofre da agência dos Correios. Como aconteceu nas vezes
anteriores, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi chamado, periciou o
local, recolheu a dinamite deixada na ação, mas não conseguiu prender os
bandidos.
De quem é a Culpa – O
governador Ricardo Coutinho ainda não se manifestou sobre essa onda de terror,
mas uma de suas últimas declarações em ações similares foi de responsabilizar
os bancos pelos assaltos. Também afirmou que o problema da Segurança Pública
era de responsabilidade do Governo Federal.
Apesar de que, durante a
campanha eleitoral, afirmou que a violência era falta de gestão e que iria
reduzir a insegurança em seis meses de Governo.
Helder Moura
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