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Nova etapa de perícias nos benefícios do INSS começa nesta quinta.



A segunda etapa do pente-fino nos benefícios pagos pelo INSS começa nesta quinta-feira (1º).

Ao G1, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Social, Alberto Beltarme, informou que 85 mil perícias já estão agendadas – 43,2 mil referentes a auxílios-doença e 41,8 mil a aposentadorias por invalidez.

O pente-fino nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidez foi anunciado em 2016. Quando a revisão foi anunciada, o governo informou que o objetivo era "colocar uma tampa sobre os ralos que estão abertos", de forma a eliminar pagamentos a pessoas que não têm direito a receber benefício.

Ao todo, segundo Alberto Beltrame, 522,6 mil beneficiários que precisam passar por perícia já foram convocados. O Ministério do Desenvolvimento planeja fazer 1,2 milhão de avaliações até o fim deste ano.

Depois de notificado, o beneficiário tem até cinco dias úteis para agendar a perícia pela Central de Atendimento da Previdência Social, no telefone 135.

Se o cidadão não agendar a perícia, o benefício será suspenso até a situação ser regularizada. A partir da suspensão, o beneficiário tem até 60 dias para marcar a perícia. Se não procurar o INSS neste prazo, o benefício será cancelado.

O governo prevê, para a próxima semana, a publicação no "Diário Oficial da União" de um edital para reforçar a convocação para perícia dos beneficiários que já receberam a carta e ainda não agendaram a consulta.

Auxílios-doença

Segundo Alberto Beltrame, o objetivo do governo é concluir até o fim de maio a revisão nos auxílios-doença. Por isso, a meta é fazer 273,8 mil perícias nos próximos três meses.

Até o momento, o pente-fino priorizou justamente os auxílios-doença, principalmente nos casos de pessoas que há mais de dois anos não passam por revisão médica no INSS. A consulta é obrigatória e atesta se permanece ou não o impedimento ao trabalho.

Segundo o MDS, até janeiro, foram realizadas 252,4 mil perícias em auxílios-doença. Após as avaliações médicas, foram cancelados 201,6 mil benefícios. Outros 26,7 mil auxílios foram sustados porque o beneficiário não compareceu à consulta.


G1

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