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Presidente da AMB diz que entidade continuará a defender melhoria na remuneração.



A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) decidiu que não participará da paralisação de juízes, inicialmente prevista para o dia 15 de março, nem fará qualquer ato na data marcada pela Associação de Juízes Federais (Ajufe). A entidade reúne mais de 14 mil magistrados das esferas estadual, trabalhista, federal e militar. A decisão foi divulgada pelo presidente da AMB, Jayme de Oliveira, após a Ajufe aprovar a paralisação. Os juízes protestam contra o risco de perderem o auxílio-moradia e alegam que estão sendo vítimas de perseguição por conta das decisões duras contra autoridades investigadas por corrupção.

Na terça-feira, a Frente Associativa (Frentas), que congrega entidades da magistratura e do Ministério Público e que estava organizando a paralisação do dia 15, decidiu cancelar o movimento. Segundo a nota da AMB, "as entidades integrantes da Frentas que fizerem movimento ou paralisação nesse dia o farão em nome próprio e não sob organização da Frente Associativa, corroborando assim a posição defendida pela AMB".

"A AMB sempre defendeu o Judiciário e os juízes de todo e qualquer tipo de pressão, tendo a independência da magistratura como um dos maiores valores merecedores de proteção, pois trata-se de conquista da democracia brasileira e da qual jamais abrirá mão", diz Oliveira.

Segundo o texto, a AMB "defende e continuará a defender a melhoria na remuneração da magistratura brasileira, mas o fará sem comprometer os valores mais caros para o Judiciário e para a República".


O Globo

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