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Greve dos caminhoneiros na PB chega ao 6º dia e afeta coleta de lixo.



A paralisação dos caminheiros chegou ao 6º dia na Paraíba, neste sábado (26). Mesmo após uma proposta do Governo Federal, anunciada na quinta-feira (24), a categoria permanece com a greve em, pelo menos, quinze pontos de interdições em rodovias da Paraíba. Entre a noite da sexta-feira (25) e madrugada deste sábado surgiram mais cinco pontos temporários de interdição nas rodovias BR-230 e BR-104. Além de combustíveis nos postos, outros produtos como gás de cozinham já faltam nos estabelecimentos. Em Campina Grande, a coleta de lixo nas ruas foi prejudicada.

A mobilização acontece desde segunda-feira (21) por conta da alta nos preços dos combustíveis. Os caminhões que abastecem os postos de combustíveis estão parados no Porto de Cabedelo, em protesto. Com a ajuda da Polícia Militar e Polícia Rodoviário Federal (PRF) alguns caminhões com combustíveis estão conseguindo chegar a postos nas cidades, mas apenas para abastecimento de veículos de serviços essenciais, como viaturas, ambulâncias, carro dos Bombeiros e ônibus.

Em geral, os trechos são interditados com caminhões e apenas carros de passeio e cargas vivas estão sendo liberados. De acordo com os caminhoneiros, a categoria reivindica, principalmente, a redução no preço do óleo diesel. Além disso, pedem o aumento no valor do frete, melhorias nas condições de trabalho e a extinção do pedágio nas rodovias estaduais.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), todas as interdições são parciais. Na noite da sexta-feira uma equipe precisou ir até a BR-104 na cidade de Lagoa Seca, pois uma interdição bloqueou o trânsito por completo. Segundo a PRF, esse bloqueio não foi feito por caminhoneiros e houve relatos de extorsão a motorista de van. A via foi liberada, mas ninguém foi preso.

Já na BR-412, no município de Sumé, uma interdição estava bloqueando o trânsito por completo e liberando a passagem de veículos pequenos, apenas a cada 2 horas, mas depois foi liberado para veículos pequenos.

Ainda de acordo com a PRF, nos bloqueis, alguns caminhoneiros desejam sair, mas são impedidos pelos líderes do movimento. A PRF alega que está sem condições de deflagrar operação para liberar as vias por falta de efetivo e aguarda posição de outros órgãos de segurança para apoio. Ainda pela falta de efetivo, os policiais informam que estão se condições de iniciar operação para notificar os veículos.

A PRF também informou que as prefeituras estão pedindo ajuda, pois alguns acordos que teriam sido firmados para liberação de carregamentos de combustíveis para abastecimentos de veículos de serviços essenciais não estão sendo cumpridos. Mas, também pelo baixo efetivo, a PRF não está tendo como liberar.


G1

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