Acusados pela morte de bombeiro são encaminhados ao PB1 após serem ouvidos em Audiências de Custódia.
Em audiências de custódia
realizadas nesta sexta-feira (31), no Fórum Criminal da Capital, foram
convertidas em prisões preventivas as prisões em flagrante decretadas contra
Natan Afonso de Carvalho, Thiago Ribeiro da Cunha e Jonas Ribeiro Sobrinho,
acusados de estarem envolvidos no latrocínio (roubo seguido de morte) que
vitimou o sargento do Corpo de Bombeiros Josélio de Souza Leite. O crime
ocorreu no 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Mangabeira, em João Pessoa,
nessa quinta-feira (30). Os acusados foram encaminhados para a Penitenciária de
Segurança Máxima PB-1.
As Audiências de Custódia foram
realizadas pela juíza Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz. No Termo, a magistrada
afirma que os autos das prisões em flagrante encontram-se regulares, tendo sido
cumpridas todas as formalidades legais e respeitados todos os direitos
constitucionais. Verifica, também, que há provas da materialidade e indícios de
autoria, conforme depoimentos dos policiais nos autos da prisão.
O documento aponta que o
objetivo do roubo seria, supostamente, a arma da vítima, que seria revendida
posteriormente. O custodiado Jonas Ribeiro Sobrinho é acusado de ser o autor do
disparo fatal. Já Natan Afonso de Carvalho teria pilotado a motocicleta que
levou Jonas ao local do crime e, em seguida, teria fugido com ele. Thiago
Ribeiro da Cunha é acusado de ser o mandante do crime, responsável pela
logística.
A juíza Andréa Arcoverde
destacou que o crime de latrocínio é grave, motivo pelo qual a prisão
preventiva é necessária para garantir a ordem pública. Lembrou, também, que a
segregação não fere o princípio da inocência e é fundamental para garantir a
instrução processual e assegurar a aplicação da lei penal.
A magistrada salientou,
ainda, que as versões fornecidas pelos acusados são contrárias aos documentos e
testemunhos presentes nos autos, necessitando serem verificadas mediante a
instrução probatória.
*Gabriela Parente
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