Eleições 2018: Urna eletrônica usa tecnologia desenvolvida por técnicos do próprio TSE
Sistema
eletrônico de votação e urna passam periodicamente por Testes Públicos de
Segurança que asseguram a melhoria contínua dos programas utilizados.
O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) é o responsável pelos projetos de desenvolvimento da urna
eletrônica (hardware) e dos programas que fazem parte do sistema eletrônico de
votação nela instalados (softwares). Toda a tecnologia utilizada na urna
eletrônica dispõe de uma rede de proteção, com diversas camadas de segurança,
também projetadas pelo TSE, que inviabilizam qualquer tentativa de invasão,
fraude ou tentativa de burla dos sistemas eleitorais.
A cada ciclo eleitoral, as
equipes de desenvolvimento de software do TSE produzem e desenvolvem todos os
programas das eleições, inclusive os que serão inseridos nas urnas. Entre esses
sistemas estão: o GEDAI-UE, gerenciador de dados, aplicativos e interface com a
urna, que fornece às equipes dos cartórios eleitorais e dos Tribunais Regionais
Eleitorais (TREs) suporte de software necessário à carga das urnas eletrônicas;
o SCUE, software de carga da urna responsável por preparar e instalar o sistema
operacional, software e dados de eleição nas urnas; o ATUE, autoteste que tem
como função executar testes para validar o funcionamento das urnas antes do dia
da eleição; e o VOTA, cuja função é coletar e apurar os votos de uma seção
eleitoral.
Além disso, o sistema
eletrônico de votação e a urna passam periodicamente por Testes Públicos de
Segurança (TPS) obrigatórios e que fazem parte do próprio projeto de preparação
de uma eleição. Esses testes asseguram a melhoria contínua dos programas
empregados, por meio de sugestões vindas de especialistas de alto gabarito em Ciência
e Tecnologia da Informação, tanto de organismos públicos quanto de instituições
privadas.
As cinco últimas eleições
presidenciais e seis municipais, ao longo de 22 anos, foram realizadas por meio
da urna eletrônica. Muito antes da realização do pleito, o TSE inicia o
desenvolvimento do ecossistema da urna, que é o conjunto de soluções de
software que permite apoiar e automatizar as atividades e processos envolvendo
a urna eletrônica, desde o tratamento das mídias até a apuração do resultado da
seção, funcionando como uma unidade que interage em torno da urna eletrônica.
Transparência
De acordo com a legislação
eleitoral, a partir de seis meses antes do primeiro turno das eleições,
partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público
podem acompanhar as fases de especificação e de desenvolvimento dos sistemas
eleitorais por meio de representantes formalmente indicados e qualificados
perante a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE. Após concluídos,
os programas a serem utilizados no processo eleitoral são assinados
digitalmente pelo presidente do TSE e por representantes dessas entidades na
Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas.
Ascom
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